‘Compra de votos’: Dilma quer anular impeachment

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Para o advogado, José Eduardo Cardozo, “o ex-deputado Eduardo Cunha comprou votos de parlamentares” para derrubar Rousseff
Dida Sampaio / AE

Ontem, a defesa da ex-presidente da República Dilma Rousseff afirmou que vai utilizar a delação do corretor Lúcio Funaro, divulgada na última sexta-feira, para pedir a anulação do processo que resultou em impeachment no ano passado.
Em nota, o advogado da petista, José Eduardo Cardozo, afirmou que o depoimento de Funaro mostra que “o ex-deputado Eduardo Cunha comprou votos de parlamentares em favor do impeachment”. A defesa deve entrar com pedido nesta terça (17).
“Entendemos que na defesa da Constituição e do Estado Democrático de direito, o Poder Judiciário não poderá deixar de se pronunciar a respeito, determinando a anulação do impeachment de Dilma Rousseff, por notório desvio de poder e pela ausência de qualquer prova de que tenha praticado crimes de responsabilidade”, diz a nota. (AE)

PF vasculha gabinete do
deputado Lúcio Vieira Lima

Polícia quer saber se Lúcio tem relação com os 51 milhões do mano Geddel
Fabio Rodrigues Pozzebom / Agencia Brasil

A Polícia Federal (PF) fez buscas no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) na Câmara dos Deputados, na manhã de ontem (16). O acesso ao sexto andar do anexo IV, onde fica o gabinete do parlamentar, chegou a ser interditado pela PF. Os agentes também fizeram buscas ainda no aparamento dele e em mais dois endereços em Salvador, Bahia.
O deputado é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso desde julho. A operação de ontem investiga a relação de Lúcio Vieira Lima com os R$ 51 milhões apreendidos em um apartamento emprestado a Lúcio e usado pelo ex-ministro, em Salvador.
As investigações foram remetidas ao Supremo Tribunal Federal (STF), já que por ser deputado federal Lúcio tem foro privilegiado na Corte. A ação é um pedido da Procuradoria-Geral da República e foi autorizada pelo ministro Edson Fachin.

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