Dilma participa no Rio de mobilização nacional contra Aedes aegypti

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A presidenta Dilma Rousseff acertou com os ministros  na quinta-feira (10) os últimos detalhes da mobilização de combate ao Aedes aegypti Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff acertou com os ministros na quinta-feira (10) os últimos detalhes da mobilização de combate ao Aedes aegypti
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff participará amanhã (13), no Rio de Janeiro, da mobilização nacional de combate ao Aedes Aegypti e pretende enviar um ministro de estado a cada capital do país para acompanhar os trabalhos das Forças Armadas. Durante a ação, o governo quer levar cerca de 220 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica às ruas de 356 municípios. Os militares irão distribuir material impresso com orientações para a população sobre como manter a casa livre dos criadouros do mosquito. O inseto é vetor da dengue, da febre chinkungunya e do vírus Zika, que pode causar microcefalia em bebês.
A meta da mobilização nacional é visitar três milhões de residências. A ação vai abranger todas as cidades consideradas endêmicas, de acordo com indicação do Ministério da Saúde, e as capitais do país. O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, anunciou oficialmente que nesta fase de mobilização, haverá panfletagem e a presença de autoridades do governo.
“A etapa do dia 13 é para mobilizar a população. É preciso haver mobilização da população para que, permanentemente, removam-se das casas os focos de multiplicação dos mosquitos. O esclarecimento é importante para que cada família se mobilize permanentemente. Esse é o objetivo do sábado”, ressaltou o ministro da Defesa.
Aldo Rebelo explicou que os 3,3 mil militares estão sendo preparados para aplicação de produtos químicos para matar o Aedes aegypti e que mais 50 mil estão em treinamento. Na ação deste sábado, os militares baterão à porta das casas junto com os agentes do Ministério da Saúde, aplicando larvicidas em caixas d’água e demais reservatórios se necessário.

O Ministro da Defesa, Aldo Rebelo, anunciou  que 220 mil militares das Forças Armadas vão participar do Combate ao Mosquito Aedes aegypti . Foto: Elza Fiuza/ Agência Brasil
O Ministro da Defesa, Aldo Rebelo, anunciou que 220 mil militares das Forças Armadas vão participar do Combate ao Mosquito Aedes aegypti .
Foto: Elza Fiuza/ Agência Brasil

Os ministros, secretários executivos e outras autoridades federais também participarão da ação, que será realizada em vários estados. Aldo Rebelo participará da campanha em São Paulo, onde se encontrará com o governador Geraldo Alckimin, no município de Campinas.
A ação vai mobilizar todos os órgãos do governo federal e ocorrerá em mais de 350 municípios do país. O objetivo é conscientizar a população da importância de eliminar os nascedouros do mosquito.
No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo vírus Zika. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que a situação é preocupante por causa de fatores como a ausência de imunidade entre a população; a falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápido e a possibilidade de disseminação global da doença.
Transmitido pelo Aedes aegypiti, mesmo vetor dos vírus da dengue e da Chikungunya, o Zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia, já confirmada pelo ministério da Saúde.

Jogos Olímpicos
O ministro da Defesa disse não acreditar que o aumento do número de casos de Zika e de microcefalia possa atrapalhar a realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto. Para Aldo Rebelo, os esforços para eliminar o mosquito surtirão o efeito necessário. “Com o esforço que o governo está fazendo, não creio que as Olimpíadas possam sofrer nenhum prejuízo por conta disso.”
Aldo Rebelo lembrou que outros países, ao sediar os Jogos, também precisaram combater riscos, como os de atentados terroristas, por exemplo, e que os eventos não deixam de acontecer por esses motivos. “O mundo vive sob riscos, ou de saúde, de natureza política ou terror. O risco deve ser combatido com medidas eficazes, mas a humanidade não pode deixar de realizar suas tarefas de eventos internacionais por conta de riscos e ameaças, que devem ser combatidos.”

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