Eleições: Lula da Silva vem como candidato, afirma PT

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Ex-presidente fará caravanas temáticas a partir de fevereiro como candidato, afirmam cabeças coroadas do partido da estrelinha
Ricardo Stuckert / Instituto Lula

Ontem (25), a direção nacional do Partido dos Trabalhadores esteve reunida na sede da CUT (Central Única dos Trabalhadores), em São Paulo, para confirmar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um dia após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) ratificar a condenação do petista e aumentar a pena para 12 anos e um mês de prisão.
O encontro, que teve presenças de governadores, parlamentares e militantes petistas, contou também com a participação de Lula, que foi recebido, na chegada ao local, com o refrão “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”.
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad convocou os militantes das diversas regiões do Brasil e dos movimentos feminista, negro e LGBT a ajudar na elaboração de um projeto de governo. Segundo Haddad, Lula fará caravanas temáticas a partir do final de fevereiro, começando pelo Sul do Brasil, para debater temas como Educação, Saúde, Desenvolvimento Nacional e Regional, Soberania Nacional, entre outros, com diferentes grupos.
“As caravanas são as maiores movimentações das massas na história recente do Brasil, e eles não podem pensar que vão acabar com isso”, disse Márcio Pochman, economista, professor da Unicamp e presidente da Fundação Perseu Abramo.
Internamente, comenta-se que a cúpula do PT discute junto com a presidente nacional do partido, a senadora Gleisi Hoffmann (PR), quais seriam as estratégias futuras da legenda, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida impugnar a candidatura de Lula.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad convocou militantes feministas, negros e LGBTs a ajudar na elaboração de um novo projeto de governo
Divulgação / PT

>> PT fala em “farsa” e “injustiça” – Em nota divulgada logo após o TRF4 confirmar a condenação de Lula, na quarta-feira (24), o PT afirmou que não iria se render “diante da injustiça” e reforçou que Lula será o candidato para a eleição para presidente.
Na nota, o PT destacou que o dia 24 de janeiro “marca o início de mais uma jornada do povo brasileiro em defesa da Democracia”. Ainda segundo o partido, os votos no TRF4 foram “claramente combinados dos três desembargadores”, e que houve uma “farsa judicial”.
“Não vamos aceitar passivamente que a democracia e a vontade da maioria sejam mais uma vez desrespeitadas. Vamos lutar em defesa da democracia em todas as instâncias, na Justiça e principalmente nas ruas”, reforçou a legenda, acrescentando: “Vamos confirmar a candidatura de Lula na convenção partidária e registrá-la em 15 de agosto, seguindo rigorosamente o que assegura a Legislação eleitoral.” (Fonte: JB On Line)

Lindbergh prega desobediência
civil: “há uma ditadura de toga”

O ex-prefeito de Nova Iguaçu avisa: “se prender o Lula vão ter de prender milhões de brasileiros antes”
Instituto Lula

O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), pregou ontem (25), a “desobediência civil”, com ocupação das ruas, contra a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. “Não nos peçam passividade nesse momento. Há uma ditadura de toga nesse País. Não podemos mais dizer que vivemos numa democracia e agora só temos um caminho: a rebelião cidadã e a desobediência civil”, afirmou Lindbergh. “Vão fazer o quê? Prender o Lula? Vão ter de prender milhões de brasileiros antes.”
Para o líder do PT no Senado, o TRF-4 não se ateve “aos autos e às provas” no processo contra Lula. “Ontem foi batido o último prego no caixão da República”, disse o petista, ao chegar à reunião da Executiva Nacional do PT, em São Paulo.
O PT manteve, ontem, a candidatura de Lula à Presidência e fez um desagravo a ele. O partido recorrerá da decisão do TRF-4 em todas as instâncias judiciais e pretende registrar a candidatura do petista em 15 de agosto, último dia do prazo estabelecido pela Lei Eleitoral. Nos bastidores, porém, os petistas sabem que a chance de mudar esse quadro é remota. “O caminho é a mobilização de massa toda semana. Eu não acredito mais na via institucional”, insistiu Lindbergh. (Diário do Poder)

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