Manifestantes vão às ruas a favor de Dilma e Lula

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Os atos  no Rio e em São Paulo  reuniram centenas de pessoas contra o impeachment Foto: Paulo Pinto /Agência Brasil
Os atos no Rio e em São Paulo reuniram centenas de pessoas contra o impeachment
Foto: Paulo Pinto /Agência Brasil

Milhares de pessoas vestidas de vermelho foram às ruas na sexta-feira (18) ontem em defesa do Partido dos Trabalhadores, do governo Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As manifestações ocorreram em quase todos os estados brasileiros e os participantes levantaram bandeiras do PT, levaram balões, faixas e cartazes contra o pedido de impeachment e gritavam palavras de ordem em defesa do mandato da presidente. As principais críticas eram contra o juiz federal Sérgio Moro, o presidente da Câmara Eduardo Cunha, membros da oposição e a Rede Globo. Outros grupos, como o Movimento Sem-Terra (MST) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), também estiveram presentes.
No Rio de Janeiro, o ato em defesa da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lotou a Praça 15, no Centro do Rio e foi iniciado por volta das 16h. Segundo representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma das mais de 60 centrais sindicais e movimentos sociais da Frente Brasil Popular, mais de 70 mil pessoas estavam na manifestação no início da noite, por volta das 19h. A Polícia Militar informou que não divulgará estimativa de público.
O deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) disse que a militância está disposta a ir “às últimas consequências para defender a democracia”. A manifestação foi animada por shows, como do cantor Geraldo Azevedo. Para a atriz Letícia Sabatella, que participou do ato, a pauta comum neste momento é lutar pela democracia e combater a corrupção, mas não a que atinge apenas um grupo. “Vamos fazer uma reforma política, vamos lutar por esta reforma para que a gente limpe todos os focos de corrupção. E não apenas pegar um bode expiatório e dizer que esse é o grande corrupto. Vamos olhar onde está a corrupção, ver porque ela existe e porque o sistema funciona desta maneira”, afirmou.
Em São Paulo, desde o final da manhã da sexta, manifestantes favoráveis ao governo se concentraram na Avenida Paulista, região central da capital. Com bandeiras, banners e cartazes eles ocuparam o vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). A CUT divulgou que mais de 300 mil pessoas participaram do ato.
Em Brasília, os manifestantes a favor do governo Dilma Rousseff e contra o processo de impeachment que está sendo apreciado pelo Congresso Nacional se concentrou no Museu da República, no início da Esplanada dos Ministérios. O ato é organizado pela Frente Brasil Popular, e os manifestantes levam cartazes com frases de apoio à Dilma e ao ex-presidente – e agora ministro da Casa Civil – Luiz Inácio Lula da Silva e contra o que chamam de “golpe”.
Militantes, estudantes e representantes de centrais sindicais movimentos sociais da Bahia realizaram se concentraram em Salvador. “Não vai ter golpe” foi uma das frases mais repetidas nas vozes e cartazes de mais de 50 mil pessoas, de acordo com números da Polícia Militar.
Em Natal (RN), segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, a capital potiguar reuniu mais de 20 mil pessoas, que participaram de uma marcha de 6 km. Já em Belo Horizonte (MG), os manifestantes levaram um boneco do senador mineiro Aécio Neves vestido de presidiário. Em Salvador (BA), um dos presentes foi o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, que chamou de coisa de “gente branca” os protestos contra o PT.
Em Maceió (AL), a manifestação foi pela manhã da sexta-feira. Segundo a PM, o ato na capital alagoana reuniu 1,5 mil pessoas. Para os organizadores, foram 8 mil.

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