
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso foi sorteado relator do mandado de segurança que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) impetrou na corte. O ex-presidente da Câmara tenta impedir que o parecer pela cassação de seu mandato seja levado a plenário.
Segundo a defesa do peemedebista, houve irregularidades no andamento da ação contra ele na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, porque a sessão que analisou o recurso que ele havia apresentado foi aberta com quórum menor do que o exigido pelo regimento interno. Além disso, a defesa afirma que foram considerados, para cálculo do quórum, suplentes de titulares que estavam na sessão.
Na Câmara, Cunha responde por quebra de decoro parlamentar sob a acusação de que mentiu na CPI da Petrobras sobre existência de contas na Suíça em seu nome.
Além do processo na Casa, ele é alvo de ação penal no STF e a Procuradoria Geral da República afirma que ele usou contas no exterior para lavar dinheiro desviado da Petrobras.
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou que poderá ler na próxima segunda (8), no plenário da Casa, o parecer que recomenda a cassação de Cunha.