PF cumpre mandados de busca e apreensão na casa de Bivar e sede do PSL em Pernambuco

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Investigação é sobre o uso de candidatura laranja pelo partido do presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2018

 
               O presidente do PSL, Luciano Bivar, é alvo na manhã desta terça-feira de operação da Polícia Federal. Os agentes cumprem mandado de busca e apreensão na casa do deputado federal em Jaboatão dos Guararapes (PE). A investigação é sobre o uso de candidatura laranja pelo partido do presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2018.
Também são cumpridos mandados na sede do PSL em Pernambuco e em uma gráfica.

Ao todo, nove mandados foram autorizados pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) para a Operação Guinhol, atendendo a um pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE).

Bivar ainda não se manifestou sobre a ação policial. Seu advogado, Ademar Rigueira, divulgou nota em que afirma que a operação está “fora de contexto”. Na nota, Rigueira acrescenta que o inquérito que investiga as suspeitas de uso indevido dos recursos do Fundo Partidário já se estende há dez meses, sem que, segundo ele, as autoridades tenham encontrado indícios de fraude no processo eleitoral.

“A busca (e apreensão de documentos) é uma inversão da lógica da investigação, vista com muita estranheza pelo escritório (de defesa), principalmente por se vivenciar um momento de turbulência política”, diz ainda Rigueira, na nota.

O nome da Operação Guinhol faz referência a um marionete, personagem do teatro de fantoches criado no século 19, diante da possibilidade de candidatas terem sido utilizadas exclusivamente para movimentar transações financeiras escusas.

Procurado, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco não se manifestou por se tratar de inquérito que corre em segredo de justiça.

Entenda o que são candidatos laranjas

O Ministério Público de Minas Gerais apresentou, no último dia 4, denúncia contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por utilizar candidaturas de fachada para acessar recursos do fundo eleitoral nas eleições do ano passado. O ministro era, à época, presidente do PSL mineiro.
O ministro é denunciado por articular um esquema de candidaturas femininas. Por lei, cada partido deve garantir o mínimo de 30% de candidatas do sexo feminino.

O esquema do PSL, segundo a PF, se baseava em apresentar candidatas sem ter a intenção delas serem eleitas apenas para acessar recursos exclusivos do fundo eleitoral. Segundo Abreu, como presidente do partido, Marcelo Álvaro Antônio teria conhecimento da estrutura criminosa.

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