
Foto: Marcello Casal/Agencia Brasil/Reuters
Ontem, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula) chegou por volta das 17h25 à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, base das investigações da Operação Lava Jato, sob forte esquema de segurança. A viatura da PF entrou direto na garagem da sede da corporação, com o ex-ministro no banco de trás.
Cerca de 50 pessoas aguardavam a chegada de Zé Dirceu em frente à sede da Polícia Federal. Na hora em que ele chegou, alguns manifestantes explodiram fogos de artifício, exibindo bandeiras do Brasil e faixas de protesto.
“O sonho acabou”, dizia uma faixa estendida pelos manifestantes que esperavam o preso. “Ratos, ladrões do dinheiro público. Limpeza Brasil”, diz outra faixa.
Em cartazes, um grupo de pessoas declarava apoio ao juiz Sérgio Moro, que conduz todas as ações penais da Lava Jato, e à Polícia Federal. “Grande juiz Sérgio Moro, Polícia Federal, nosso apoio e solidariedade na caça aos corruptos.”
Alvo da Operação Pixuleco – 17º capítulo da Lava Jato -, Dirceu foi preso na segunda-feira (3), em Brasília. O ministro Luís Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a transferência de Dirceu para Curitiba, base da Lava Jato.