Marcada para as 13h, a reunião da Comissão de Constituição e Justiça mal começou e já criou polêmica. Com a sala lotada, o vice-presidente propôs realizar uma sessão “reservada”.
Ou seja, a portas fechadas — com a presença apenas dos integrantes da comissão e um assessor para cada um.
A decisão foi tomada por Chiquinho da Mangueira (Podemos), já que o presidente da comissão, Edson Albertassi (PMDB), foi preso na quinta-feira (16) por determinação do TRF-2.
A medida não pegou bem — e logo foi contestada.
Colocada em votação, quatro deputados votaram para manter as portas fechadas: o próprio Chiquinho, Gustavo Tutuca (PMDB), Milton Rangel (DEM) e Rosenverg Reis.
Quem se colocou de forma contrária foram Carlos Minc (sem partido), Luiz Paulo, e Rafael Picciani (PMDB).
A declaração do filho do presidente da Casa, Jorge Picciani — um dos deputados presos pela Operação “Cadeia Velha” e cujo destino vai ser decidido hoje”, causou espanto.