Reunião de investigados para ‘uma prosa’

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Enquanto o Senado julga Dilma, presidente da Casa recebe o 'quase-ministro' Lula, alvo da Operação Lava Jato Foto: José Cruz/ABr
Enquanto o Senado julga Dilma, presidente da Casa recebe o ‘quase-ministro’ Lula, alvo da Operação Lava Jato
Foto: José Cruz/ABr

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu o ex-presidente e ministro-impedido da Casa Civil Luiz Inácio Lula da Silva, na residência oficial do Senado. O encontro, que não estava na agenda oficial do presidente do Senado até a tarde de ontem, foi marcado para as 15h, logo após a reunião da comissão especial que discute o impeachment da presidente Dilma, no Senado. O conteúdo da conversa foi mantido sob sigilo.
Ainda ontem Renan teve encontro marcado com a presidente Dilma, no Palácio do Planalto. Nesta quarta, será a vez de o senador se encontrar com o vice-presidente Michel Temer, também do PMDB.
A comissão do impeachment de Dilma no Senado definiu hoje o presidente, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), e o relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Os senadores governistas tentaram melar a eleição de Anastasia à relatoria da comissão, por ser tucano, mas a objeção foi vencida pela maioria dos votos no colegiado.
Tanto Renan Calheiros quanto Lula são investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

 

 

Cardozo não poderá defender
Dilma após afastamento

O advogado-geral, José Eduardo, já foi avisado de seu impedimento Foto: Isaac Amorim/MJ
O advogado-geral, José Eduardo, já foi avisado de seu impedimento
Foto: Isaac Amorim/MJ

A comissão especial que analisa do pedido de impeachment de Dilma acatou parcialmente ontem (26) questão de ordem do Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que questionava a legalidade da defesa da presidente pelo titular da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo. Ficou decidido que a manifestação do ministro ficará restrita à fase de admissibilidade do processo. Com isso, a AGU ficará impedida de atuar durante o afastamento temporário dela, de até 180 dias, caso o pedido seja aceito pela Casa.
Para o senador, há incompatibilidade institucional e legal da atuação do AGU na defesa da presidente perante o Senado, o que obrigaria ela a recorrer a um advogado legalmente constituído, garantindo-se a ampla defesa e o contraditório, como determina a lei.
“A presidente, na fase transcorrida perante à Câmara, valeu-se para sua defesa da atuação do advogado-geral da União, possível só naquele momento pois se apreciava a admissibilidade da denúncia formulada por particulares, conforme determina a lei”, argumentou Ferraço. “Não é possível admitir que o advogado-geral desvirtue o exercício da função essencial à Justiça e atente contra atos praticados por outros Poderes da República, qualificando-os como atos inconstitucionais e como elementos de suposto golpe, quando tem também a missão constitucional de defender os três poderes”, destacou.

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