Senadores iniciam inscrições para falar na votação do impeachment

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Ontem, os senadores começaram a se inscrever para discursar na sessão desta terça (9), que deve aprovar o relatório da Comissão Especial do Impeachment confirmando os crimes de responsabilidade cometidos pela presidenta afastada Dilma Rousseff e levar a petista ao julgamento final pelo plenário. Na votação são necessários metade mais um dos parlamentares presentes, desde que o quórum de 41 senadores seja atingido, mas a expctativa da maioria é de cerca de 60 votos favoráveis ao afastamento definitivo.
A sessão – a ser comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski – será nesta terça-feira às 9h, mas às 7h30 de ontem o senador José Medeiros (PSD-MT) já estava a postos para ser o primeiro da lista. Medeiros disse que, como a previsão é de que a sessão dure mais de 20 horas, quis garantir logo o tempo de fala, para não correr o risco de se pronunciar de madrugada.
O segundo inscrito foi o senador Paulo Paim, do PT, e a terceira, a senadora Fátima Bezerra, também do PT. A senadora admite que, por causa dos Jogos Olímpicos, o foco dos brasileiros – que estava bastante concentrado nos fatos políticos – deve diminuir bastante. Mesmo assim, ela acredita que o país estará atento ao Senado. “Amanhã, os que são contrários ao impeachment da presidente Dilma, como a Frente Brasil Popular, realizarão atos em todos as capitais do país, o que demonstra que, embora a audiência seja menor, por conta dos Jogos Olímpicos, é um tema que continua despertando muita atenção, muito interesse da população”, observou.
>> Horário nobre – Quem imagina que na lista de inscrição o mais importante é a ordem de chegada está enganado. Alguns senadores que chegaram bem cedo estão escolhendo posições mais atrás na lista. Foi o caso do senador Álvaro Dias (PV-PR). Ele escolheu a 21ª posição na lista. Embora seja impossível prever em que horário cada parlamentar inscrito vai falar, a estratégia de Dias é aparecer à noite ao vivo no horário que os principais telejornais do país estiverem no ar.
“O importante é a comunicação para fora do plenário. O plenário já cansou da repetição e obviamente o senador tem a preocupação de prestar contas do seu trabalho ao eleitor, por isso, a preferência dos senadores é quando os veículos de comunicação estejam ao vivo transmitindo a sessão”, justificou Álvaro Dias.
(Com ABr)

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