Senadores não usam os números 24 e 69

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Embora evitem comentar a estranha coincidência dos números os representantes dos estados na casa não aceitam os mesmos em carros e gabinetes Foto: Agência Senado
Embora evitem comentar a estranha coincidência dos números os representantes dos estados na casa não aceitam os mesmos em carros e gabinetes
Foto: Agência Senado

No domingo (24), coincidentemente, o site ‘Brasil Post’ publicou matéria que chamou atenção de seus leitores na rede. O Brasil tem 81 senadores, mas, tanto por mística quanto por logística, os gabinetes e carros de suas Excelências não são numerados de 1 a 81, diz a publicação. Seria uma espécie de preconceito contra os dois números?
Segundo explicações da Casa dos Estados, “parte significativa das alas dos gabinetes parlamentares surgiu da transformação de edifícios originalmente projetados para outros usos, ou da ampliação das áreas ocupadas por esses gabinetes. Portanto, a numeração foi sendo alterada ao longo do tempo com as diversas transformações dos espaços”.
Embora os senadores e a administração neguem o certo mesmo é que não há, hoje, carros ou gabinetes com o número 24, jocosamente e historicamente identificado com homossexuais no Brasil, por causa do jogo do bicho, onde representa o ‘veado’. Mesmo que o Senado não admita oficialmente, a ‘mística’ também pode estar por trás da ausência do gabinete e do veículo 69, número que dá nome a uma posição sexual, na qual o casal transa invertido na cama ou fora dela, praticando o sexo oral.

O gabinete do Baixinho Romário teve o 4 trocado pelo 11, sua camisa quando corria atrás da bola nos gramados Foto: Agência Senado
O gabinete do Baixinho Romário teve o 4 trocado pelo 11, sua camisa quando corria atrás da bola nos gramados
Foto: Agência Senado

A Casa explica, ainda, que não há estrutura predial com mais de 60 gabinetes que justifique a utilização do número 69. Já o gabinete 24 existiu até 2013, na ala Teotônio Vilela. Atualmente, não há mais 24. Em relação aos carros, o de número 69 já circulou, mas não consta mais entre as placa da frota. O SF-0024 nunca existiu — ao menos, de acordo com o sistema de dados da Casa, informatizado desde 2000. A matéria do site frisa que “segundo a assessoria do Senado, não houve qualquer pedido no sentido da exclusão do 24”.
>> Superstição do Baixinho? – O mistério é negado, porém, na escolha do gabinete do senador Romário (PSB-RJ), que fica entre o 3 e o 5, o espaço deixou de ser o 4 pra virar o 11, número com o qual o ex-jogador de futebol se consagrou.
Superstição ou gozação, números que possuem estigmas não são aceitos entre os senhores senadores. Só falta, agora, mexerem com o 13 por azar, ou por ser o número da sorte de muita gente.

 

 

 

 

Por Jota Carvalho

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