Sem Ciro Gomes, defensor da expulsão dos deputados que contrariaram a orientação partidária, cúpula do PDT decidiu instaurar processo disciplinar

A reunião realizada nesta manhã entre os dirigentes do partido não contou com a presença de Ciro Gomes , terceiro colocado na eleição presidencial de 2018 e um dos principais defensores da expulsão de Tabata e dos demais ‘infiéis’ da legenda.
Em nota divulgada pelo PDT , o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, disse que a decisão do Diretório Nacional é soberana e representa todas as instâncias partidárias. “Todos tiveram todas as instâncias partidárias para discutir, apresentar propostas. E, somente no dia da votação, depois de meses de discussões internas, os parlamentares se posicionaram a favor desta covardia contra os trabalhadores brasileiros”, explicou.
A partir de hoje, a Comissão de Ética do partido, que conta com cinco membros permanentes e mais três suplentes, inicia o processo disciplinar contra os parlamentares. O partido assegurou que Tabata Amaral e os demais parlamentares “terão amplo espaço de defesa, onde poderão expor todas as variáveis que os levaram a desrespeitar a decisão” do partido em relação à votação da reforma. Depois, um relatório será encaminhado à Executiva Nacional da legenda, que por sua vez, levará ao pleno do Diretório Nacional. A decisão poderá levar até 60 dias.