Com Pedro Paulo ou Leonardo Picciani, o
Rio estará em boas mãos
O Deputado Jorge Felippe Neto é o líder do PSD na Assembleia Legislativa, uma bancada com oito deputados, e neto do presidente da Câmara Municipal do Rio, vereador Jorge Felippe, do qual herdou um estilo versátil e elegante na maneira de relacionar-se com os seus pares.
Nesta entrevista ao Jornal de Hoje, o líder Jorge Felippe destaca a importância da Olimpíada de 2016 para as eleições municipais no Rio, podendo ser boa ou ruim, dependo do sucesso dos jogos e do legado que ficará para a cidade.
Jorge Felippe Neto fala, também, que quem for escolhido para conduzir os destinos do Rio, a partir de 2017, seja o secretário Pedro Paulo, seja o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani, será o melhor para o Rio e dará continuidade a boa gestão do prefeito Eduardo Paes.
>> Jornal de Hoje – Eleições municipais. Estamos em ano pré-eleitoral. O Senhor certamente está acompanhando esse processo das eleições de prefeitos e vereadores nas cidades do Grande Rio? Qual a sua avaliação?
>> Jorge Felippe Neto – Serão eleições muito duras. O PSD, que é o meu partido, como líder aqui na Alerj, e os nossos deputados, nós temos nos preocupados em escolher pessoas que de fato tenham esperança de um futuro melhor, de uma política mais digna. Vamos travar as batalhas pelas liberdades, enfim, pela liberdade individual, garantida pela Constituição, pelos direitos humanos, e vamos ampliar a atuação do nosso partido dentro de suas bandeiras, dos naipes sociais que nos cabem e fazer o maior número de prefeitos. Nenhum partido se sustenta sem esse trabalho. Agora vai ser uma eleição muito dura porque a maioria dos prefeitos tem rejeição acima de 80% na Região Metropolitana. Vivemos um momento de muito descontentamento com a política por conta de todos esses escândalos, por conta também do clima econômico que é um fator político que ninguém ignora. O Clinton(Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos) já dizia que se você tem a economia, você tem um povo ao seu favor.
>> JH – Deputado, com relação ao Rio de Janeiro o seu partido é coligado com o PMDB. Como o Senhor avalia essa disputa interna entre Leonardo Picciani e Pedro Paulo?
>> JFN – Saia justa, hem? Particularmente eu tenho uma posição bem delineada. Eu espero que o PMDB possa dentro das opções que existem escolher o melhor quadro para o Rio de Janeiro, que der continuidade a uma Prefeitura que deu certo. Independentemente de quem seja, o secretário Pedro Paulo e o líder deputado Leonardo Picciani, o que importa e que fiquem a frente às mesmas pessoas, o secretariado, que levaram a gente até esse ponto, com mais de dez vezes o orçamento pra cidade. Na gestão anterior tinha R$ 400 milhões por ano para investimentos. Hoje, isso está sendo investido em Guaratiba. O Rio tem hoje uma forte vertente para os grandes eventos. Mas é preciso explorar melhor a capacidade turística do Rio, que já avançou muito, mas tem que melhorar e avançar mais. Tenho certeza que os nossos líderes vão fazer a melhor escolha para a cidade.
>> JH – E a Olimpíada vai interferir na campanha política?
>> JFN – Sem dúvida. A Olimpíada tem um peso grande pro bem ou pro mal. Não necessariamente vai ser uma coisa boa na cabeça do povo. Vai depender dos esforços que a gente está fazendo para garantir aos turistas uma boa visita, aos esportes brasileiros uma boa performance e à população um bom legado. São esses binômios importantíssimos para fazermos uma Olimpíada de sucesso e se Deus quiser vai contar a favor do nosso candidato.
>> JH – E quem será o candidato?
>> JFN – O que me parece é que existe uma parceria consolidada entre o grupo do prefeito Eduardo Paes e o do presidente Jorge Picciani no sentido de garantir essa continuidade, de um governo que deu certo no Rio de Janeiro. Há críticas. É natural que haja crítica. Ninguém acerta cem por cento em tudo. A gente saiu de um Rio de Janeiro sem perspectivas, sem esperança, sem orçamento, sem investimentos para um Rio de Janeiro que voltou a fazer parte de um mundo globalizado como Cidade Maravilhosa. A gente voltou a ser visto dessa maneira, então não tenho dúvida de que o candidato que for vai ser o correto.Foto: Octacílio Barbosa-Alerj_.
Corregedor Parlamentar
No primeiro dia de trabalho, após o recesso, o presidente Jorge Picciani presidiu, auxiliado pelo deputado Samuel Malafaia, a eleição do deputado Comte Bittencourt(Foto:Iara Pinheiro-Alerj) para Corregedor Parlamentar e Luiz Paulo para Corregedor substituto.
Após a escolha de Comte, Picciani passou à presidência para o deputado André Ceciliano, e desceu ao Plenário Tiradentes para cumprimentar os deputados. Cinquenta e oito parlamentares participaram da primeira sessão de reabertura dos trabalhos legislativos.
Ausente
Mesmo ausente, mas poderia estar espiritualmente presente, na opinião de alguns entendidos no assunto, como o Átila, o deputado Jorge Moreira Theodoro teve o seu projeto de lei, dispondo sobre a disponibilização de banheiro pelas empresas que administram pontos turísticos.
Transparência
A petista Zeidan quer transparência no processo seletivo de ingresso nos cursos de pós-graduação das universidades públicas estaduais.