Redução do ICMS das cervejas artesanais
transforma cidades em polos gastronômicos
O líder do PDT e presidente da Comissão de Defesa do Consumidor na Assembleia Legislativa, deputado Luiz Martins, vê um crescimento do consumo das cervejas artesanais no Rio, na Região Serrana, em Niterói e na Baixada Fluminense por conta da lei, de sua autoria que reduziu o ICMS para essas cervejarias.
Nesta entrevista ao Jornal de Hoje, Luiz Martins festeja os bons resultados da lei, inclusive com o aumento da empregabilidade, e diz que as cervejarias artesanais não prejudicam o consumo das cervejas tradicionais.
>> Jornal de Hoje – Deputado Luiz Martins, qual o resultado da aplicação da lei que reduziu o ICMS, originária de projeto de sua autoria, para os fabricantes das cervejas artesanais?
>> Luiz Martins – Os benefícios já estão sendo demonstrados. Nós conseguimos na Região Serrana fazer um polo gastronômico em função das cervejarias artesanais. Eu tenho certeza que a legalização dessas cervejarias aumentou muito a empregabilidade. Eu não sei quantificar quanto, mas estão criadas várias cervejas artesanais em Teresópolis e em Petrópolis. Os benefícios são muito grandes e estão demonstrados no próprio comércio e principalmente no aumento de empregos.
>> JH – Niterói também está se transformando num polo desse tipo de cerveja e, ao que parece, em função dessa lei da redução do ICMS. Muita gente do Rio está atravessando a ponte. A Baixada Fluminense também tem esse aspecto?
>> Luiz Martins – Também tem. Em Niterói você tem a Noi, hoje com a produção espalhada por todo estado. Na Baixada você tem muita coisa acontecendo. As pessoas estão aprendendo a degustar uma cerveja de qualidade. A cerveja artesanal tem qualidade e variedade. Na Baixada também o público foi beneficiado.
>> JH – Há uma dúvida quanto a influência das artesanais no consumo das tradicionais. O Senhor acha que isso prejudica o consumo das cervejas tradicionais?
>> Luiz Martins – Não. Cada um tem seu público. Quem quer um qualidade melhor vai pra cerveja artesanal. Quem bebe no dia a dia para aliviar o calor toma a industrializada.
Morre um Paladino
Morreu dia 30 de setembro e foi sepultado no jazigo da família no dia seguinte, o paladino do legislativo carioca e redentor de um grande número de famílias que labutam no Palácio Pedro Ernesto, que não compareceu ao cemitério de São João Batista para render-lhe as últimas homenagens. Trata-se de Sami Jorge, que foi deputado Constituinte da Guanabara ao lado de Afonso Arinos de Melo Franco, Lutero Vargas e Sandra Cavalcanti, além de deputado estadual. Sami faleceu aos 91 anos de idade, dos quais 50 dedicados à política. Foi presidente da Câmara Municipal do Rio por vários mandatos, mas apenas Leila do Flamengo esteve no São João Batista, mas não pode vê-lo descer à última morada porque ela chegou tarde demais.
O ex-ministro do Trabalho, vereador Brizola Neto, a deputada estadual Lucinha e Duda Petra, cujo irmão foi chefe de Gabinete de Sami, também estiverem no cemitério. Sami Jorge, no fim da vida, merecia ser melhor considerado.
Devolução de Recursos
A Prefeitura do Rio teria devolvido à Caixa Econômica R$ 11 milhões que seriam destinados à melhoria do Parque da Serra da Misericórdia.
A área verde beneficia 27 bairros do subúrbio carioca e vai de Bonsucesso a Madureira, incluindo os Complexos do Alemão e da Penha.
Procedimentos Médicos
A Assembleia Legislativa aprovou projeto que busca combater fraudes em hospitais privados, com cobranças de procedimentos laboratoriais ou cirúrgicos. A proposta cria regras para a cobrança com o objetivo de evitar casos relatados na imprensa em que estelionatários ligam para a família de pacientes internados para extorquir dinheiro com falsos procedimentos.