Alerj, por Ronaldo Ferraz e Pereirinha – 05/12

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Reimont diz que o orçamento
da educação é fraudado

151204 H210
Vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal do Rio, o vereador Reimont defende a aplicação do orçamento participativo para evitar que o orçamento da educação seja fraudado pelo prefeito Eduardo Paes.
Nesta entrevista exclusiva ao JORNAL DE HOJE, Reimont acusa o prefeito de enrolar a aplicação da verba orçamentária destinada à educação.
Segundo Reimont, outros prefeitos – cita Cesar Maia e Luiz Paulo Conde – também enrolaram e não aplicaram os 25% dos recursos arrecadados pela Prefeitura na educação.
>> Jornal de Hoje – Vereador Reimont, como o senhor analisa o orçamento da Prefeitura do Rio?

>> Reimont – O orçamento público parte das prioridades do Executivo. Qual é a prioridade que ele tem? O que ele pensa pela cidade? Nós defendemos que o Executivo tem que pensar com as pessoas. Então, o orçamento é uma peça que se é feita em diálogo com o povo da cidade é muito mais rica, por que quem sabe quais as necessidades da Zona Oeste do Rio de Janeiro? Quem sabe as necessidades da Zona Sul, da Zona Norte, do subúrbio, da Leopoldina, de Jacarepaguá? Quem sabe é o povo que mora lá. Então, o Executivo pra fazer o orçamento precisa discutir com essas comunidades e infelizmente isso não tem acontecido. Muitas vezes o orçamento é pensado lá no 13º andar do prédio da Prefeitura pelos técnicos da Prefeitura e isso é muito ruim. Nós precisamos estabelecer aqui na cidade o respeito à legislação que já existe do orçamento participativo. Projeto de lei do vereador Zanata e do vereador Reimont, que foi aprovado e que virou lei, promulgada pela Casa, cria o orçamento participativo na cidade do Rio de Janeiro. Então, se a gente de fato tiver um orçamento nós teremos, por exemplo, o cumprimento do percentual para a educação. O prefeito não burlará, como tem burlado há anos os recursos pra educação e quando burla falta ar-condicionado nas escolas, ventilador, uma quadra coberta, material escolar dentro das salas de aula, além de salário digno para os professores.

>> JH – Qual é o montante do orçamento da educação?

>> Reimont – O orçamento está em torno de R$ 4 bilhões. Mas o que diz a Constituição, no artigo 212, é que um quarto de todos os impostos arrecadados têm que ir para a educação, significa dizer que 25% dos recursos da Prefeitura, dos impostos recolhidos pela Prefeitura, deveriam ir pra educação. Então, o que a gente tem é que vão 18%, 21%, e nunca chega a 25%, embora a Prefeitura diga que vão a 25%, talvez até mais. A Prefeitura faz um enrolação, Cesar Maia fez essa enrolação, Conde fez essa enrolação e o Eduardo Paes continua fazendo essa enrolação. Isso vai acabar sabe quando, quando nós tivemos o orçamento participativo e o povo começar a dizer para Prefeitura “olha, lá na minha escola está faltando quadra pras crianças, alimentação escolar, salário digno pros professores, equipamentos em sala de aulas…” aí, sim, a gente vai ter os recursos do orçamento aplicados na educação.

>> JH – Então, qual é a previsão para a educação no próximo ano?

>> Reimont – A educação no próximo ano tem os projetos da fábrica de escolas. A Prefeitura vai aplicar na fábrica de escolas, mas se a gente olhar bem o que está sendo proposto para educação, está sendo proposto uma economia que, no meu entendimento, é uma economia porca, porque ela está confirmando o chamado sexto ano experimental que é aquele momento em que a criança deveria ter vários professores e só vai ter um professor. Então, imagina um professor, que não está habilitado para dar diversas disciplinas, matemática, português, ciências, história e geografia. Isto porque, porque o orçamento é fraudado pela Prefeitura, que para fazer economia, acaba fazendo lambança.

 

Na Sala Inglesa

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Apesar de estranhos sejam proibidos de circular pela Sala Inglesa, agora mais vigiada pela segurança, o ex-vereador Jorge Mauro fez um tour na Sala Inglesa na companhia de uma bela morena.
O ex-vereador até que podia passear por ali, mas a morena não. Mas a segurança considerou isso pontual. Uma linda morena pode, jornalistas não, não é mesmo presidente?

 

Pró-Vida

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Com algumas quilometragem de experiência nas áreas da educação, da saúde e do meio ambiente, planejando e desenvolvendo de projetos para garantir a melhoria da qualidade de vida, o Instituto Pró-Vida, instituição sem fins lucrativos, filantrópico e de caráter assistencial, vai poder, a partir do próximo ano, contar com o apoio do governo estadual. É que o líder do PDT e presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj, deputado Luiz Martins, aprovou projeto de lei concedendo o título de Utilidade Pública ao Pró-Vida.

 

Saúde Unificada

A Comissão de Saúde da Alerj começou a discutir o funcionamento da Central de Regulação Unificada (Reuni-RJ), inaugurada no início do ano. O projeto, criado pelo Governo do Estado em parceria com o Ministério da Saúde, verifica as ofertas de recursos ambulatoriais e leitos disponíveis para casos de alta complexidade em hospitais municipais, estaduais e federais.

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