Secretaria de Governo
Embora tenha movimentado cerca de R$ 61, 5 milhões de junho a dezembro de 2017, período em que a coluna passou a acompanhar de perto as contas do governo Pezão, a secretaria estadual de Governo, sob o comando de Affonso Monenrat, registrou apenas dois passos significativos, como a parceria com a prefeitura de Niterói, com o repasse de R$ 27, 478 milhões ao prefeito Rodrigo Neves para custear despesas com o projeto “Niterói Mais Segura”.
O outro passo, igualmente significativo, foi dado na direção da segurança dos cariocas que frequentam em horas incertas o Centro e Zona Sul da Cidade Maravilhosa, ao transferir R$ 27, 989 milhões à Fecomercio para custear o projeto “Segurança Presente”, em parceria com a Polícia Militar.
O prefeito Rodrigo Neves diz que está dando dinheiro à PM para garantir a segurança dos cidadãos niteroienses. Não! Quem está dando o dinheiro são os contribuintes, inclusive os de Niterói. O mesmo acontece com a Federação do Comércio do Estado do Rio, que uso o dinheiro do Tesouro Estadual para fazer marketing. O nome disto, no jargão popular, é “fazer festa com o chapéu alheio”.
No mais, Monnerat nem ao menos gastou um tubo de caneta para assinar papelada, já que as nomeações e grandes negociações políticas ficavam por conta do deputado Christino Áureo, no cargo de secretário da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico.
Na próxima coluna vamos entrar nas contas da secretaria estadual de Transportes, que foi conduzida pelo hoje deputado estadual Carlos Osório, então filiado ao PMDB de Sérgio Cabral e Pezão, mas atualmente no PSDB do deputado federal Otávio Leite e deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha, mas que depois do reinado peemedebista, perdeu o rumo e passou por diversos ninhos.
Novas Brigas
O ano de 2018 está começando, mas somente em fevereiro, com o retorno dos trabalhos legislativos será possível apontar um rumo e até mesmo indicar tendências, nas relações entre o legislativo carioca e o prefeito Marcelo Crivella, que começou e terminou 2017 provocando embates com os senhores vereadores.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal do Rio é formada por seis vereadores – Jorge Felippe, Tânia Bastos, Zico, Cláudio Castro, Felippe Michel e Elizeu Kessler -, sob o comando de Jorge Felippe, que joga seu próprio jogo, mas dá atenção especial aos seus companheiros da Mesa Diretora, responsável pelos destinos do legislativo e do dinheiro.
Os membros da Mesa Diretora têm registros interessantes no site do legislativo carioca, a exceção de Cláudio Castro, que é cantor católico e teria sido eleito com votos dos seus admiradores, todos os demais tiveram experiência política e administrativa, portanto entendem do riscado e saberiam lidar com o universalista Crivella, cuja aliada, Tânia Bastos, é primeira vice-presidente.
Os primeiros embates se darão no reinado de Momo, em fevereiro, seguindo no campo dos investimentos na iluminação pública, na saúde, na educação, na segurança pública e mobilidade urbana. A briga vai ser feia, como diria o subcomandante da Zona Oeste, vereador Chiquinho Brazão