Arinos – 11/07

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Lâmpadas incandescentes de 60W até 2016
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O Procon Estadual, ligado à Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor, esclarece que as lâmpadas incandescentes de 60W ou menos ainda podem ser comercializadas no País. De acordo com o § 2º do Artigo 11 da Portaria Interministerial 1.007/2010, que regulamenta a fabricação e venda de lâmpadas incandescentes no Brasil, desde o dia 1º de julho esse tipo de lâmpada não pode mais ser fabricada no País ou importada. A venda, no entanto, está autorizada até 30 de junho de 2016. Somente as lâmpadas do gênero acima desta potência estão proibidas de serem comercializadas.
A mudança tem o objetivo de adequar o gasto de energia das lâmpadas aos níveis de consumo e eficiência estabelecidos pela Lei 10.295/2001. Aos poucos, as lâmpadas incandescentes deixarão de ser fabricadas e vendidas no Brasil cedendo seu espaço as lâmpadas fluorescentes compactas, que consomem menos energia e duram mais.
S.O.S Hospital da Posse
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Para atrair mais doares de sangue, o Hemonúcleo do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI/Hospital da Posse) – uma das maiores emergências da Baixada Fluminense – ampliou o horário para doações. Desde segunda-feira (06/07), o banco de sangue passou a funcionar uma hora a mais, das 7h às 13h. Antes, o horário era de 7h30 às 12h30.
A medida tem como objetivo aumentar o estoque do banco de sangue da unidade, que está no vermelho, funcionando abaixo do nível de segurança. Atualmente, são coletadas 250 bolsas de sangue por mês, quando o ideal seria de 600 bolsas/mês, cerca de 140 % a menos da capacidade. O banco de sangue do Hospital da Posse, único banco público da região ligado ao Instituto Estadual de Hematologia (Hemorio), funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, na Avenida Henrique Duque Estrada Mayer, 953, Posse, Nova Iguaçu. O diretor da unidade, Dr. Joé Sestello, pede a colaboração de todos.
EJA: IFRJ abre 101 vagas em cursos técnicos

O Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) lançou o edital do processo seletivo para cursos de educação profissional técnica de nível médio integrada ao ensino médio, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Podem se candidatar estudantes que tenham o ensino fundamental completo e que, na data da matrícula, tenham a idade mínima de 18 anos.
Os candidatos concorrerão ao total de 101 vagas no curso técnico em Manutenção e Suporte em Informática, nos campi Duque de Caxias (36 vagas), Nilópolis (35 vagas) e Rio de Janeiro (30 vagas). No ato da inscrição, o candidato deverá optar por concorrer pela Ampla Concorrência ou pelo Sistema de Reserva de Vagas para Escolas Públicas, de acordo com os critérios descritos no edital.
O curso técnico em Manutenção e Suporte em Informática, integrado ao ensino médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), tem a duração de seis períodos semestrais, em que o aluno cursará as disciplinas que constituem o ensino médio e as disciplinas que fornecem a formação profissional, organizadas em um currículo único e integrado, concentradas em um único turno, podendo, eventualmente, ocorrer aulas em outros turnos e/ou aos sábados. Inscrições de 6 de julho a 19 de agosto.

 

Manifesto contra a homofobia

Grupos de maracatu de diversas partes do mundo escreveram um manifesto contra a homofobia. A ação é uma homenagem ao ator e produtor cultural Adriano da Silva Pereira, de 33 anos, encontrado morto em um rio de Nova Iguaçu, na última terça-feira (07), com marcas de facadas. A suspeita é que o artista, que morava em Belford Roxo, tenha sido vítima de homofobia.
Adriano Cor, como era conhecido, era membro do grupo Tambores de Olokum e um dos fundadores do brechó itinerante Dona Pavão, que comandava juntamente com a produtora cultural e jornalista Priscila Bispo.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

Veja o manifesto:

 

Manifesto Cor:
Manifesto dos Grupos de Maracatu contra a Homofobia

O Maracatu está de LUTO. Perdemos nossa cor, nos tiraram nosso Adriano. Nossa Baiana Rica, nosso batuqueiro, nosso dançarino, nosso amigo, nosso filho, nosso irmão se foi. Ao que tudo indica, foi morto em um crime de ódio. Assassinado pela homofobia. Essa praga que cresce, se alastra e se alimenta do medo, do rancor e da ignorância.
Então, nós decidimos que vamos responder como Adriano faria, acima de tudo: com AMOR e UNIÃO. Resolvemos nos unir e escrever esse manifesto contra a homofobia, contra a intolerância religiosa, contra o racismo, contra o genocídio da juventude, contra o machismo e contra toda e qualquer opressão que possa roubar nossa liberdade, nossos sorrisos e nossa paz.
Se assistimos sistematicamente crimes cometidos contra a população da periferia, contra as mulheres, contra gays, lésbicas, travestis, transexuais, transgêneros, contra indígenas, negros e negras, contra praticantes de religiões de matriz africana, é chegado o momento de nos unirmos. Para ficarmos mais fortes! Se estamos desacreditados e desacreditadas da maior parte da representação política no Congresso, nas câmaras e assembleias, precisamos então representar aquilo que queremos.
Nós queremos o fim do ódio às minorias, queremos respeito à nossa liberdade de expressão cultural sem discriminação, de crença, de orientação sexual e afetiva. Queremos não correr perigo a cada esquina porque somos diferentes. Queremos ser felizes.
Adriano Cor, sua leveza, sua beleza, seu sorriso, sua luz e todo o amor que você sempre emanou serão nosso alento contra as barbáries que temos visto, contra as atrocidades como essa que nos levou você.
O Tambores de Olokun perdeu a presença física de sua Baiana Rica, a figura comumente realizada por homens, tradicional nos maracatus rurais e de baque virado, mas ganhou mais ancestralidade na alma do baque.
Nossa dor se transforma em luta. Nossa Cor se transforma em arco-íris. Nossa indignação se transforma em mobilização. E iremos até onde for necessário para que outros Adrianos, outras Kailanes, outros Cleydisons, outras Cláudias, outros Amarildos, outras Elizângelas, possam ter o direito à liberdade. Possam mostrar como são lindas todas as CORes da diversidade.

Adriano Cor, presente!

Rio de Janeiro, 9 de julho de 2015

Assinam esse Manifesto:
Tambores de Olokun (Rio de Janeiro – RJ)
Rio Maracatu (Rio de Janeiro – RJ)
Maracutaia (Rio de Janeiro – RJ)
Baque de Quinta (Nova Iguaçu – RJ)
Baque da Mata (Nova Iguaçu – RJ)
Tira o Queijo (Belo Horizonte – MG)
Baque de Mina (Belo Horizonte – MG)
Trovão das Minas (Belo Horizonte – MG)
Estrela da Ponte (Paraty – RJ)
Maracatu Ingazeiro (Maringá – PR)
Tamaracá (Paris – França)
Mandacaru (Barcelona – Espanha)
Pata de Leão (Belo Horizonte – MG)
Maracatu Arrasta Ilha (Florianópolis – SC)
Maracatu Mar Aberto (Toronto – Canada)
Maracatu Baque de Bamba (Toronto – Canada)
Baque da Seda (UFRRJ) (Seropédica – RJ)
Maracatu Muiraquitã (Alfenas – MG)
Maracatu Truvão (Porto Alegre – RS)

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