Encontro internacional reúne lideranças religiosas para discutir mudanças climáticas

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O espírita André Trigueiro e a umbandista Mãe Flávia Pinto são palestrantes do evento que acontecerá das 9h às 18h
O espírita André Trigueiro e a umbandista Mãe Flávia Pinto são palestrantes do evento que acontecerá das 9h às 18h

Lideranças nacionais e estrangeiras de 12 comunidades religiosas se reúnem hoje para debater mudanças climáticas e seus efeitos sobre a humanidade. O “Encontro Internacional Fé no Clima”, que tem como pano de fundo a Encíclica Papal “Laudato Si – Sobre o cuidado da casa comum” e a 21ª Conferência da ONU do Clima em Paris (COP-21), no fim do ano, será realizado na Rua General Dionísio, 14, em Humaitá, das 9h às 18h.
O evento é promovido pelo Instituto de Estudos da religião – ISER – em parceria com a organização Gestão de Interesse Público – GIP. “Cada liderança abordará os fundamentos sagrados de sua religião sobre a relação do ser humano com o planeta, bem como a criação e as ações concretas que cada uma adota para a proteção do meio ambiente ou o enfrentamento das mudanças climáticas”, disse a coordenadora do projeto, antropóloga Maria Rita Villela, pesquisadora do Iser.
Também serão apresentadas as ações concretas que suas comunidades religiosas têm tomado diante do tema da ecologia e, mais especificamente, das mudanças climáticas. A expectativa é que os desdobramentos do encontro gerem uma ação concertada entre essas lideranças em prol da conscientização de suas comunidades sobre a importância de se lidar com o tema das mudanças climáticas.
150824 H61aOs convidados confirmados são: André Trigueiro (espírita e jornalista), Ariovaldo Ramos (pastor evangélico), Mãe Beata de Yemanjá (Iyalorixá do Ilê Omi Ojuarô), Dolores (Inkaruna) Ayay Chilón, professor de Quechua, da tradição Andina, Mãe Flávia Pinto (umbandista), Rv. Fletcher Harper (pastor episcopal norte americano), Pe. Josafá Carlos de Siqueira S.J (Igreja Católica), Kola Abimbola (Babalorixá Yorubá e acadêmico nigeriano), Léo Yawabane (tradição indígena Huni Kuin, do Acre), Lama Padma Samten (monje budista), Rabino Nilton Bonder (tradição judaica) e Timóteo Carriker (pastor presbiteriano).
O documento pretende ser uma contribuição informal do segmento religioso brasileiro à 21ª Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), que ocorrerá em dezembro, em Paris, na França. “A gente vai, pelo menos, posicionar esse grupo de religiões, mostrando nosso esforço, e colocar as preocupações centrais em uma linguagem comum, de acesso fácil por todos os cidadãos”, disse Maria Rita.
As diversas contribuições religiosas serão revistas durante o evento Aldeia Sagrada, programado para o período de 1º a 3 de outubro, na sede do Viva Rio, também no Rio. A aldeia foi criada por uma rede interreligiosa durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida mundialmente como Rio92. Seu objetivo, segundo Maria Rita Villela, é “manter acesa a chama do desenvolvimento espiritual com a questão ecológica”. O tema deste ano da Aldeia Sagrada é sobre mudanças climáticas.

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