“Menina, Moça e Mulher” inicia na região central do Rio

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Adolescentes em situação de vulnerabilidade da região central do Rio de Janeiro poderão contar com o Projeto Menina, Moça e Mulher. A iniciativa é viabilizada através do Programa da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres e é voltada para o atendimento de crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos.
O projeto foi apresentado no último dia 5 deste mês  pela secretária Especial de Políticas para Mulheres do Ministério da Justiça, Fátima Pelaes, e será desenvolvido em parceria com o Instituto Carlos Chagas e a Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres.  “Essa iniciativa partiu da sociedade, mas nós, enquanto governo, precisamos cuidar da saúde e de outros aspectos fundamentais para o atendimento integral dessas meninas e moças que, apesar da idade, já se tornaram mulheres”, ressaltou Fátima Pelaes.
Dados apresentados pelo médico Sílvio Fernandes, do Instituto Carlos Chagas, indicam que entre os 10 e 19 anos, as mulheres em situação de risco chegam a engravidar até quatro vezes. Muitas delas são usuárias de drogas, moradoras de rua, além de vítimas de abuso e assédio.
“Essa jovem está muito precoce. É uma menina que se transforma em mulher. Precisamos ver como tratar a saúde desta menina. Os seus direitos reprodutivos como também conduzir para que ela veja uma porta para o futuro. Então é pegar tudo que já existe no governo federal, no estado e no município integrar essas políticas. É poder público em todas as áreas de saúde, de educação, de profissionalização e do mercado de trabalho”, disse Fátima Pelaes.
O projeto também vai promover o tratamento para meninas que estiverem envolvidas com o uso de drogas. “É trabalhar de forma transversal. Nós não queremos fazer uma política estanque. Temos que olhar o todo desta menina, que é uma menina, mas já é uma mulher, e que precisa ter esperança. O Poder Público tem que responder a isso”, disse.
As mulheres do público alvo do programa deverão receber assistência média, psicológica, social e acompanhamento de agentes comunitários para outras medidas de proteção e atendimento integral, além de capacitação e formação profissional. O projeto será implantado no bairro da Lapa, no Rio, mas a intenção é que seja estendido para outros estados do Brasil.

por Ana Paula Moresche

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