O setor de serviços fechou os primeiros cinco meses do ano (janeiro-maio) com queda acumulada de 4,4%, frente aos cinco primeiros meses do ano passado, apesar de ter fechado o mês de maio com expansão de 0,1%, ficando praticamente estagnado em relação a abril na série livre de influências sazonais. O resultado acumulado dos últimos 12 meses representa queda maior de 4,7%.
Os dados foram divulgados nesta quinta (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e constam da Pesquisa Mensal de Serviços. Os dados indicam que na comparação com maio do ano passado o setor de serviços registra queda de 1,9%.
A estabilidade em 0,1% de abril para maio deste ano, segundo o IBGE, acontece após o crescimento de 1%, em abril frente a março, portanto também na série dessazonalizada, e recuo de 2,6%, em março frente fevereiro.
Ainda na comparação com o mês de abril, a receita nominal do setor fechou maio com variação positiva de 0,3%. Na taxa acumulada nos cinco primeiros meses do ano, a receita nominal dos serviços avançou 1,3%, caindo para 0,4% no acumulado dos últimos 12 meses, frente aos 12 meses imediatamente anteriores. Na comparação com o mês de maio do ano passado houve avanço na receita nominal de 3,9%.
Os números relativos ao comportamento do setor de Serviços quando analisados por região têm como principais destaques, na série com ajuste sazonal, o estado do Amazonas, onde o setor chegou a crescer de abril para maio 6,2%; Rio Grande do Sul (4,1 %) ; Mato Grosso (3,2 %) , as três regiões com as maiores variações positivas.
As maiores variações negativas foram observadas em Roraima, onde a queda em maio, em relação a abril, chegou a 5,3%; em Rondônia (-4,8 %) ; e no Distrito Federal (-4,6 %).
Quanto aos resultados analisados sem os ajustes sazonais, na comparação com igual mês do ano anterior, por exemplo, o principal destaque é para o estado de Mato Grosso, com crescimento de 8,6%; seguido do Paraná, com 6,9%; e do Rio Grande do Norte, com 2,7%.
As maiores variações negativas foram registradas em Rondônia, onde a queda foi -20,4%; no Amapá, com -18,5%; e em Roraima, com -16,9%.
Ao avaliar as Atividades Turísticas por Unidades da Federação, ainda na série livre de influências sazonais, os destaques do ponto de vista das variações positivas foram Pernambuco, com crescimento de 0,8%; Espírito Santo (0,5 %); e Ceará (0,3 %).
As variações negativas foram registradas no Rio de Janeiro (-5,4 %) , Paraná (-3,7 %) , Distrito Federal (-2,7 %), em Minas Gerias (-2,1 %) , Santa Catarina (-2,0 %), na Bahia (-1,5 %), em São Paulo, no Rio Grande do Sul e em Goiás (todos com -0,5 %).