Aprilia RSV4 está mais leve e potente

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150612 V32A Aprilia sempre foi uma marca reconhecida mundialmente quando o assunto é esportividade. Não à toa, de 2010 para cá ganhou dois títulos de construtores e três de pilotos no mundial de superbike. Durante o Salão de Milão, na Itália, em novembro passado, a marca decidiu criar duas versões “amansadas” da RSV4 1000, moto que lhe deu o título do ano de 2014 do WSBK, campeonato mundial de SuperBike, pilotada pelo francês Sylvain Guintoli.
Ao criar as versões RR e RF, os engenheiros da Aprilia tiveram como principal intuito aprimorar ainda mais a superesportiva, deixando-a mais leve, mais potente e com novos pacotes eletrônicos. As melhorias ficaram por conta de ajustes no chassi e no motor. O propulsor V4 de 999,6 cm³ a 65 graus foi redesenhado para chegar à potência máxima de 201 cv – 16 cv a mais que a versão anterior, mas ainda bem menos que a original de corrida, que passa dos 300 cv. No quesito perda de peso, o modelo conseguiu emagrecer 1,5 kg, através da nova composição feita em materiais mais leves de alguns itens do motor e da carenagem modificada para aperfeiçoar a parte aerodinâmica.
A não ser por uns poucos detalhes, a maior diferença entre as duas versões está na estética. A configuração RSV4 RR – RR de Racing Replica – é toda em tons de cinza com partes em preto e detalhes vermelhos – e as cores da Itália logo abaixo da bolha da carenagem dianteira. Já a versão RF – de Race Factory –, é bem mais exclusiva: sua fabricação é limitada a 500 unidades. A superesportiva possui grafismos mais fortes, com as cores da moto vencedora do mundial de 2014. A moto é predominantemente preta com partes em prata e em vermelho. A carenagem sob o motor é pintada com as cores da Itália enquanto as rodas forjadas em alumínio são vermelhas. No tanque e na carenagem lateral do motor o nome Aprilia aparece na diagonal em letras garrafais.  Detalhes no para-lama dianteiro e na tomada de ar lateral são em fibra de carbono. Na mecânica, a diferença é a presença de amortecedores Öhlins na dianteira e na direção – na traseira, o amortecedor Öhlins é um opcional de 1.730 euros.
Na área da tecnologia, ambas as versões contém a plataforma multimídia exclusiva do Grupo Piaggio, capaz de conectar um smartphone à moto, onde é possível obter sugestões em tempo real sobre a forma de melhorar o desempenho no circuito com segurança. Houve evolução ainda no gerenciamento do motor, o APRC – Aprilia Performance Ride Control. Tal função dispõe configurações sobre o ATC – Traction Control, o AWC – Wheelie Control, que tem como função primordial “colar” a roda dianteira no chão, o ALC – Launch Control, que permite desfrutar da potência máxima logo na largada, o AQS – Quick Shift, onde é possível realizar a troca de marcha de maneira rápida sem precisar aliviar a mão do acelerador ou acionar a embreagem e Ride By Wire – com três mapas da gestão do motor: Sport, Race e Track. Os freios ABS também sofreram modificações. Agora o conjunto pesa menos de dois quilos e pode ser desativado ou regulado em três diferentes níveis de ação.

Por Raffaele Grosso
AutoPress

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