Avaliação do Peugeot 2008 1.0 T200 GT (Aut) 2025

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por Guilherme Sousa (texto e fotos)

Realizando uma pesquisa pelo Gemini, assistente de inteligência artificial do Google, encontro que SUV é “a sigla dada para ‘Sport Utility Vehicle’ ou ‘veículo utilitário esportivo’, e refere-se a uma classe de veículos que se caracteriza por sua altura elevada e design robusto, combinando elementos de um carro familiar com a capacidade de enfrentar diferentes tipos de terreno.”

Para nós, do ramo, é uma definição mais que óbvia. No atual contexto automobilístico, todas as marcas de carros possuem SUVs para chamarem de seus, com as mais variadas vocações, seja para o asfalto ou para a terra. Uma que não foge à regra é a Peugeot.

CONFIRA O CLIPE: https://youtu.be/mJWMHcSd7gs?si=3cOlC7l2V8_iNPlo

Quem esteve no crivo avaliativo do Ver-o-Carro, por um período de sete dias, foi o novo 2008, na versão topo de linha GT, numa concessão feita pela equipe de comunicação da Stellantis (muito obrigado, Carolina Alves, Tatiana Carvalho, Fabrício Biondo e Stephanie Cristine), com o apoio da concessionária Revemar (obrigado, Karen).

Não dá para negar que o visual do modelo bebe bastante da fonte do hatch 208, aqui manifestado pelos faróis diurnos de LED em forma de garras de leão, substituindo o dente de sabre de antes, grade frontal com elementos diamantados tridimensionais, régua vertical em preto brilhante com o nome Peugeot (em nova grafia) na traseira, que une as lanternas de LED também tridimensionais, e rodas de liga-leve diamantadas de 17 polegadas, cujo desenho remete a uma aranha. Pudera: tanto o 208 quanto o 2008 são oriundos da plataforma CMP.

Tal qual o Citroën Aircross avaliado no final de janeiro, o novo Peugeot 2008 tem sua propulsão realizada pelo motor Firefly 1.0 T200, que desenvolve 130 cavalos de potência e 20,4 kgfm (200 Nm) de torque. Desse modo, sai da inércia aos 100 km/h em 9,7 segundos, e conta com o auxílio do câmbio automático do tipo CVT de sete marchas simuladas, e um modo Sport de condução posicionado atrás do volante, do lado esquerdo.

Durante o convívio, a média de consumo foi de 9,2 km/l, em circuito misto, maior que os 9,4 do Aircross. Segundo a Stellantis, acelera de 0 a 100 km/h em 10,3 segundos, enquanto a velocidade máxima chega a 194 km/h.

Na lista dos itens de série, o Peugeot 2008 GT traz painel de instrumentos digital de 10 polegadas, central multimídia de 10,3 polegadas com interface diferente da do 208, conexões Android Auto e Apple CarPlay sem cabos, ar-condicionado digital, revestimento de couro nos bancos, pintura contrastante no teto, quatro tomadas USB espalhadas pelo interior, costuras de volante, painéis e bancos na cor verde, soleiras de alumínio com o nome Peugeot.

Além de pedaleiras metálicas, tapetes com GT bordado, teto solar panorâmico, sensores crepuscular e de chuva, freio de estacionamento elétrico, rebatimento elétrico dos retrovisores, alguns itens de segurança ativa e passiva, entre outros. Seu interior é o mesmo do 208, mas é mais refinado, e ainda tem o diferencial de possuir partes com acabamento que imita fibra de carbono, dando um ar mais esportivo ao carro.

Convivendo com o modelo, ele demonstrou possuir uma dirigibilidade marcante, por se segurar nas curvas, enquanto que a suspensão trabalhou bem na buraqueira diária das nossas ruas, graças à tropicalização feita pela engenharia da Stellantis.

Ao menor toque, sua direção foi precisa. Medindo 4,30 m de comprimento, 1,77m de largura e 1,54 m de altura, cabe em qualquer vaga de estacionamento. Mas os 2,61 m de entre-eixos garantem bom espaço interno aos ocupantes, ainda que precise fazer um contorcionismo para ter acesso aos bancos traseiros. E mais: conta com um diferencial que o 208 GT não tem: abertura elétrica do teto solar, na qual aproveitei bastante nas oportunidades que não quis abrir a janela.

Embora a Peugeot trate o novo 2008 como sua maior vitrine tecnológica dentre todos seus automóveis à venda no Brasil, é totalmente inconcebível que o modelo, com esta aura, possuir regulagem dos bancos dianteiros feita por alavanca, e não eletricamente.

É algo bastante anômalo, ainda mais que seus concorrentes entre os SUVs compactos possuem regulagem elétrica, mesmo que apenas para o banco do motorista. Falta também piloto automático adaptativo, e embora a versão GT, aqui testada, possuir seis airbags, não existem as bolsas adicionais nas opções mais em conta. Aconselho a Stellantis a incluí-los na lista dos equipamentos mandatórios.

CONCLUSÃO

Versão top de linha, o Peugeot 2008 GT despediu-se APROVADO da avaliação do Ver-o-Carro. Atualmente custando sugeridos R$ 175.990,00, na bela cor Cinza Selenium, é aquele SUV urbano que vai te encantar pela excelente dirigibilidade, estabilidade, conforto a bordo e muito mais, sem fazer feio na estrada. Vai ao encontro daquela definição de SUV usada na abertura desta avaliação, por agregar as qualidades elencadas, e certamente está pronto para todos os terrenos.

*FICHA TÉCNICA:

Mecânica

Motorização 1.0

Combustível             Álcool            Gasolina

Potência (cv)            130     125

Torque (kgf.m)         20,4    20,4

Velocidade Máxima (km/h)           200     200

Tempo 0-100 (s)      9

Consumo cidade (km/l)      8,8      12,5

Consumo estrada (km/l)    10       14,1

Câmbio          CVT com modo manual

Tração           dianteira

Direção          elétrica

Suspensão dianteira          Suspensão tipo McPherson e dianteira com barra estabilizadora, roda tipo independente e molas helicoidal.

Suspensão traseira            Suspensão tipo eixo de torção, roda tipo semi-independente e molas helicoidal.

Dimensões

Altura (mm)   1.548

Largura (mm)           1.776

Comprimento (mm)             4.309

Peso (Kg)      1.272

Tanque (L)    47

Entre-eixos (mm)     2.612

Porta-Malas (L)        374

Ocupantes    5

*Dados do fabrciante

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