CB 250 Twister chega para elevar vendas da Honda

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Foto: Márcio Maio/Carta Z Notícias
Foto: Márcio Maio/Carta Z Notícias

Manaus/AM – No Brasil, apesar da forte crise no segmento de duas rodas, as fabricantes já perceberam o bom potencial das motos de média cilindrada. A Honda, por exemplo, constatou que 10% do mercado nacional hoje é dominado por modelos entre 250 cc e 500 cc. E ainda que 45% de todas as motos comercializadas são nakeds. Com isso, na hora de se adaptar à segunda fase do Promot 4 – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares –, que passa a vigor no Brasil a partir de 2016, optou por descontinuar sua CB 300R e lançar a nova CB 250 Twister. E não se trata de um retorno da antiga Twister 250. Dela, a nova street da marca japonesa conserva apenas o nome e a cilindrada, já que o projeto é novo – planejado especialmente para o Brasil e sua atual conjuntura econômica.
O motor de 249,5 cm³ é um monocilíndrico SOHC (Single Over Head Camshaft) 4 tempos, com arrefecimento a ar, injeção de combustível PGM-Fi (Programmed Fuel Injection) e flex. A transmissão é de seis velocidades e a potência chega a 22,4 cv quando o modelo é abastecido com gasolina e 22,6 cv com etanol, ambos em 7.500 rpm. Já o torque máximo se mantém o mesmo com os dois combustíveis, em 2,24 kgfm a 6 mil rpm. Com peso total de 137 kg na versão STD e 139 kg com ABS, a CB 250 Twister consegue relação peso/potência de 6,1 kg/cv. O chassi, do tipo diamante, foi produzido em tubos de aço com dupla trave. A suspensão dianteira possui garfo telescópico, com curso de 130 mm, e a traseira é do tipo monoamortecida, com amortecedor de mola dupla de 108 mm de curso. Segundo a Honda, o mecanismo garante segurança e mais leveza na absorção de impactos. Já o tanque de combustível comporta 16,5 litros.
Visualmente, as semi-carenagens laterais e rabeta esboçam uma personalidade esportiva. Os defletores  integrados remetem a modelos de maior porte e o guidão tem posicionamento mais elevado, que de acordo com a Honda beneficia a ergonomia. A posição de pilotagem é favorecida ainda pelo assento com 78 cm de altura do solo. Já o painel de instrumentos é blackout e totalmente digital. Ali ficam indicadores como tacômetro, velocímetro, hodômetro total e parcial, relógio marcador de nível de combustível e luzes de injeção eletrônica. Farol e lanterna traseira estão equipados com lâmpadas em leds, que exigem menos do sistema elétrico. A esportividade ainda é acentuada pelo escape levemente inclinado e pelas novas rodas de liga leve, que acompanham pneus radiais sem câmara Pirelli Diablo Rosso, exclusivos do modelo, cujas medidas são 110/70R-17 na dianteira e 140/70R-17 na traseira. Já os freios são a disco de 276 mm na dianteira e 220 mm na traseira, com versão disponível com sistema ABS.
A intenção da marca era substituir a CB 300R com um produto que entregasse desempenho praticamente igual, mas preço que não se distanciasse muito da antecessora, que começa em R$ 12.736 e chega a R$ 14.518 com ABS. A Twister chega por R$ 13.050 na versão standard e R$ 14.550 no modelo com ABS. E um dos principais atrativos do lançamento é o prazo de três anos de garantia, com troca de óleo grátis em sete revisões. Com esses atributos, a expectativa é conseguir emplacar 40 mil unidades por ano.

 

por Márcio Maio
Auto Press

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