Hoje a Citroën inicia um especial de três capítulos denominado “Citroën Produzidos no Brasil” que irá relembrar todos os modelos da marca fabricados no país. O primeiro modelo que nasceu, em dezembro de 2000, no que hoje é denominado Polo Automotivo Stellantis de Porto Real (RJ), foi o Citroën Xsara Picasso, e sua apresentação comercial ocorreu em março de 2001.
“O monovolume (minivan) Citroën Xsara Picasso introduziu à época novos conceitos de design, conforto e praticidade para o consumidor brasileiro, além de trazer de forma pioneira no mercado nacional o sistema duplo de ar-condicionado de série com dois evaporadores e controles de fluxo separados para os passageiros da frente e os que viajam no banco traseiro. O Citroën Xsara Picasso é lembrado até hoje como um veículo muito amplo internamente, o que tornava a experiência a bordo extremamente agradável”, relembra Felipe Daemon, vice-presidente da marca Citroën para a América do Sul.
O Citroën Xsara Picasso apostou em diferenciais como design, tecnologia e comunicação agressiva com a campanha inovadora e de grande exposição que trouxe a narrativa em torno de Pablo Picasso, que buscou associar a assinatura do artista renomado a um automóvel que nasce com forte personalidade. O perfil do consumidor de veículos minivans, à época, era composto por jovens adultos das classes AB, de 25 a 45 anos, casais com dois ou mais filhos em busca de bem-estar e apreciadores de arte, cultura e viagens. Clientes atraídos por estilo, ousadia e irreverência somado à necessidade de carros mais espaçosos, confortáveis, seguros e sofisticados.
CITROËN XSARA PICASSO: CONFORTO A BORDO
Disponível em duas versões de acabamento – GLX e Exclusive – o Citroën Xsara Picasso contava com uma imbatível lista de equipamentos de série, opcionais nos concorrentes da época, que incluía: ar-condicionado dianteiro e traseiro, pioneiro no mercado brasileiro, quatro airbags, computador de bordo, mostrador digital no painel de instrumentos, retrovisores com comando elétrico, vidros elétricos nas quatro portas, volante com regulagem de altura, para-brisa com proteção térmica e regulagem elétrica de faróis.
O Citroën Xsara Picasso se destacou por reunir design limpo e aerodinâmico com inclinação acentuada do capô em simetria com o para-brisa, que proporcionava ao condutor a sensação de estar na cabine de comando de um avião. Sob qualquer ângulo de observação, as linhas externas do Citroën Xsara Picasso expressavam harmonia, o perfil lateral contava com uma linha fluída e curva suave com o teto, combinando a área envidraçada, portas e para-lamas num “arco” que vai do para-choque dianteiro ao traseiro, trazendo um desenho arredondado e futurista ao modelo.
As dimensões do Citroën Xsara Picasso classificavam-no na família de veículos compactos, mas seu espaço interno era excepcionalmente confortável. A “medida do conforto”, uma linha imaginária que liga o pedal do acelerador ao encosto do banco traseiro, era de 1,71 metros e seu entre-eixos 2,76 metros. O porta-malas de 550 litros era o maior do Brasil na época. O interior espaçoso e modulado, três assentos traseiros do mesmo tamanho, rebatíveis, removíveis e reclináveis em até seis posições, o assoalho plano e a grande variedade de porta-objetos, no total 10, ilustravam a determinação da marca em transformar a vida a bordo em uma experiência bastante agradável.
REESTILIZAÇÃO DO CITROËN XSARA PICASSO
Modelo pioneiro da Citroën fabricado em Porto Real (RJ), o Citroën Xsara Picasso passou por uma importante reestilização na linha 2007. Naquele ano, já somava mais de 70 mil veículos vendidos no Brasil desde seu lançamento, em 2001.
O Citroën Xsara Picasso trouxe como renovações novas linhas dianteiras, para-choque dianteiro maior e mais alongado e novo padrão de acabamento interno, batizado de Gris Tramontane, que trouxe um visual mais sóbrio aos painéis de porta e aos detalhes do interior, com tons em grafite. Na versão GLX, o revestimento Lyon adicionou um toque versátil e moderno ao ambiente. Já nas versões Exclusive, o acabamento Grade elevava o nível de sofisticação.
O painel, com design moderno e linhas horizontais, reforçava a sensação de amplitude, incrementada ainda mais pela generosa área envidraçada que favorecia a entrada de luz natural.
Além das melhorias visuais, todos os ocupantes do veículo foram cuidadosamente considerados para terem ainda mais comodidade e praticidade, com uma série de porta-objetos inteligentes e espaçosos, porta-luvas com generosos 15 litros de capacidade, um compartimento no console central, além de porta-garrafa de 1,5 litro e porta-copo em cada porta. A diversão dos passageiros mirins ainda era garantida pelas mesinhas tipo “aviação” e pelo DVD Player de teto, que assegurava entretenimento em longos trajetos.
O Citroën Xsara Picasso podia ser equipado com duas opções de motorização: 1.6i 16V Flex, que entregava até 113 cv de potência, tecnologia que estava em ascensão na época, e o 2.0i 16V, de 138 cv. Havia também duas opções de câmbio: a caixa manual de marchas BE, de cinco velocidades à frente, e câmbio automático, que era associado exclusivamente ao motor 2.0i 16V e era utilizada no Citroën C5.
C3 PICASSO: DESIGN MARCANTE E VOCAÇÃO URBANA
O Citroën C3 Picasso, lançado em maio de 2011, foi um dos expoentes da filosofia “Créative Technologie”, que unia dualidades em um mesmo conceito: força e elegância, volume e fluidez, modernidade e conforto, eficiência e amplo espaço interno. Ele se destacava no segmento de monovolumes compactos por suas dimensões, versatilidade e equipamentos. O modelo foi apresentado em três versões: GL, GLX e Exclusive.
“Seu visual se destacava pela discrição, racionalidade e contemporaneidade, reforçando o compromisso da marca em oferecer veículos alinhados às tendências internacionais, sem abrir mão da identidade e das necessidades específicas do mercado latino-americano, e atender às expectativas do consumidor moderno, que buscava um design equilibrado e funcional”, afirma Felipe Daemon, vice-presidente da marca Citroën para a América do Sul.
O Citroën C3 Picasso contava com um estilo próprio, adaptado ao gosto do consumidor brasileiro. Tinha um design bem integrado e elegante, mas que também era prático. Ele era voltado a famílias que buscavam por conforto, espaço interno e praticidade no dia a dia.
A nova identidade, lançada em 2009, foi inserida no Citroën C3 Picasso. Os para-choques, de linhas suaves e bem integrados à carroceria transmitiam sensação de proteção, evidenciando o perfil urbano do modelo. O conjunto óptico, posicionado em uma área elevada, contribuía para o design harmonioso da frente. Já o para-brisa panorâmico, dividido em três partes, proporcionava aos ocupantes uma visibilidade periférica incomparável.
De perfil, a carroceria verticalizada chamava a atenção, revelando a generosidade do espaço interno e a excelente habitabilidade proporcionada pelo entre-eixos alongados. A visão lateral era complementada por um friso exclusivo e rodas de grande diâmetro, que reforçavam a sensação de robustez.
Na parte de trás, o modelo expressava toda a sua ousadia estilística. O porta-placa foi deslocado para o lado direito, criando uma traseira totalmente assimétrica. Somente um modelo com sobrenome Picasso permitiria isso.
Nas três versões oferecidas, o amplo porta-malas oferecia 583 mm de altura, 1.233 mm de largura e até 750 mm de comprimento máximo. Com essas dimensões, o modelo alcançava uma capacidade de 403 litros (padrão VDA) com os bancos na posição normal e impressionantes 1.500 litros com os bancos traseiros rebatidos.
No interior do Citroën C3 Picasso, os passageiros contavam com uma série de itens pensados para oferecer ainda mais conveniência e conforto. Entre os destaques, estavam o espelho de vigilância para crianças, diversos porta-objetos distribuídos pela cabine e tomadas 12V e USB, que complementavam o pacote de equipamentos.
O modelo também trazia diferenciais voltados ao conforto, como as mesas tipo “avião” para os ocupantes dos bancos traseiros, apoio de braços para os bancos dianteiros e porta-revistas integrados às costas dos assentos dianteiros.
O Citroën C3 Picasso era equipado com um motor 1.6 16V Flex de quatro cilindros, capaz de entregar até 113 cv de potência. Para atender diferentes perfis de condução, o modelo oferecia duas opções de câmbio: manual de cinco marchas e automático de seis marchas, este último com o sistema auto-active, que ajustava automaticamente a programação de trocas para se adequar à situação de rodagem.
