
Lançado em 2011 pela Fiat, o Freemont é comercializado no Brasil em duas versões. A de entrada é a Emotion – com cinco lugares – e a topo de linha é Precision, que busca unir espaço, conforto e capacidade para até sete passageiros para se destacar como um veículo familiar de respeito. De janeiro a setembro deste ano, o Fiat Freemont emplacou 1.253 unidades – média mensal de 125 unidades –, e a versão Precision, responde por 95% do share de vendas. Nesta variante, o Freemont tem preço inicial de R$ 119.900 – R$ 10.400 mais caro que a versão de entrada –, e vem com o melhor que o modelo pode oferecer, desde sete lugares até itens tecnológicos e mimos para conforto.
Para justificar o valor inicial, o SUV vem com sistema keyless – partida através de botão –, bancos dianteiros elétricos, ar-condicionado três zonas com saídas de ventilação para passageiros traseiros e tela multimídia de 8,4 polegadas “touch” com funções de áudio, telefonia, GPS e Bluetooth. Na área da segurança, estão presentes os airbags frontais, laterais e de cortina, freios ABS com EBD, controles eletrônicos de tração e estabilidade e câmara de ré com sensor de estacionamento traseiro. A configuração topo de linha dispõe também dos opcionais bancos aquecíveis revestidos parcialmente em couro, teto solar e rodas de liga leve aro 19, que ao serem adicionados elevam o preço do SUV para R$ 130.890.
Dentro da cabine, o maior destaque fica por conta do generoso espaço interno, mesmo com disposição para sete lugares, gerado pelas suas amplas dimensões – 4,88 metros de comprimento, 1,87 m de largura, 1,75 m de altura e 2,89 m de distância entre-eixos. O painel possui acabamento em plásticos agradáveis ao toque de tonalidade preta que entram em contraste com o revestimento dos bancos e laterais das portas em couro bege. O painel possui uma linha curva prata que engloba alguns botões, e logo acima encontra-se a tela da central multimídia “touch” de 8,4 polegadas com funções de GPS, áudio e telefonia. Há molduras nas saídas de ar, botões, em alguns porta-objetos e na alavanca de câmbio. O volante é multifuncional, e no quadro de instrumentos entre o conta-giros e velocímetro existe uma pequena tela com informações do computador de bordo.
O Fiat Freemont carrega o motor de 2.4 litros de 172 cv de potência. Junto com o propulsor, trabalha sempre uma caixa de transmissão automática de seis velocidades com opção de trocas manuais no câmbio, que substituiu a antiga de quatro marchas em 2013. A força gerada pelo bloco será sempre distribuída para as rodas dianteiras.
por Raffaele Grosso
Auto Press