O invocado Honda Civic Si

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Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias
Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias

No cenário automotivo brasileiro, quase todas as marcas possuem em suas linhas de veículos uma espécie de “carro-vitrine”. Geralmente esses modelos não têm o objetivo de gerar vendas expressivas. Sua principal função é se tornar “objeto do desejo”. Ou seja, atrair olhares para as vitrines das concessionárias e ajudar a vender todo o restante da linha. Entre esses modelos com função de “isca” está o Honda Civic Si. O esportivo atrai os holofotes graças à carroceria cupê – nicho quase inexistente no cenário nacional –, que combinada a um “powertrain” poderoso, permite esbanjar toda vocação esportiva através do seu design e desempenho.
Para justificar a sigla Si – Sports Injection –, o esportivo japonês ostenta sobre seu capô um propulsor aspirado de 2.4 litros capaz de render 206 cv a 7 mil rpm e 23,9 kgfm de torque disponíveis a partir de 4.400 rpm. Outro fator que reforça o aspecto performance fica na relação peso/potência. Com 1.359 kg, o Honda Civic Si possui 6,6 kg/cv, número com boa distância do considerado limite “divisor de águas” entre veículos comuns e esportivos – que é de 8 kg/cv. A força gerada pelo motor é transmitida para as rodas dianteiras através da transmissão manual de seis velocidades. O modelo ainda conta com diferencial autoblocante – diminui a possibilidade de patinação de uma das rodas motrizes através de uma melhor distribuição da força gerada pelo motor.

Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias
Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias

Mas não é só no conjunto mecânico que o Honda Civic Si esbanja esportividade. O visual também é diferenciado. Em relação a versão tradicional, a parte frontal do veículo conta com faróis mais longos e agressivos, com desenho bem parecido, mas ganham nas extremidades tonalidade laranja. Os para-choques são mais encorpados e a grade passa a ser em estilo colmeia com acabamento em preto brilhante – no canto esquerdo ainda aparece a sigla Si em vermelho. Os faróis de neblina se mantém idênticos, porém as entradas de ar ganham maiores proporções. Na lateral, os vincos de linhas fluídas são mais marcantes e há uma brusca caída do teto a partir da terceira coluna ao melhor estilo cupê. As rodas passam a ser de 18 polegadas com desenho exclusivo e pigmentação brilhante, calçadas por pneus largos e de perfil baixo. Na traseira, os principais destaques ficam por conta do enorme aerofólio, ponteira de escape cromada, lanternas mais “parrudas”, o brake-light deixa de ser integrado no vidro de trás e passa para a parte superior da tampa do porta-malas. Há difusor traseiro e a tampa do compartimento de bagagem recebe também aparece a sigla Si.
Honda Civic SI.Dentro do habitáculo, a pegada esportiva continua. Os tapetes de carpete exclusivos ganham a nomenclatura em alusão à versão. Os bancos de tecido exclusivo possuem formato em concha e têm faixa central e costuras em vermelho, assim como o volante revestido em couro. O painel possui velocímetro digital e conta-giros analógico com iluminação também em vermelho. No canto direito, aparecem informações relacionadas ao computador de bordo. Do lado esquerdo, informações sobre a performance, como indicador para troca de marchas e potência extraída do motor. A tela LCD multimídia de 7 polegadas incorpora funções de áudio, telefonia e Bluetooth. Há ainda teto solar elétrico. Na área da segurança, os destaques são o piloto automático, câmara de ré com três opções de visão, ar-condicionado digital, seis airgabs – frontais, laterais e de cortina –, freios ABS com EBD e controle de estabilidade.
Por ocupar a função de carro vitrine, o Honda Civic Si não tem as vendas como seu ponto forte. O cupê tem vendas disponibilizadas apenas em versão única e não sai das concessionárias por menos de R$ 124 mil. Desde o início de sua comercialização em novembro do ano passado, após o Salão do Automóvel de São Paulo, o esportivo tem obtido uma média de 20 unidades emplacadas por mês. A exclusividade do modelo nas ruas do país aumenta ainda mais o interesse e a cobiça em relação ao modelo.

 

Por Raffaele Grosso
Auto Press

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