Peugeot 2008: crossover de fino trato

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Foto: Eduardo Rocha / Carta Z Notícias
Foto: Eduardo Rocha / Carta Z Notícias

A chegada do 2008 serve como um marco para a Peugeot no Brasil. Ele é o primeiro veículo nacional da montadora francesa a seguir a nova diretriz do Grupo PSA, em que a marca se mantém atuando em amplo espectro, mas sempre com sofisticação e tecnologia. O crossover fabricado em Porto Real, no Sul do Rio de Janeiro, está muito bem sintonizado com esse perfil. A Peugeot está otimista com seu novo modelo. Tanto que nem considera negativo o fato de ter chegado com seu produto ao mercado depois de Jeep e de Honda. Encara como uma chance de se posicionar melhor em relação ao preço. O 2008 chega em maio ao mercado entre R$ 67 mil e R$ 80 mil, valores ligeiramente mais baixos que o dos rivais e que ficam mais interessantes ao confrontar a lista de equipamentos de cada modelo.
Mas esta “vantagem” não faz a Peugeot sonhar muito alto. Afinal, atualmente o crossovers estão no foco de todas as marcas do mesmo jeito que em um passado recente estavam os sedãs médios – os preços nos dois segmentos, inclusive, são bem semelhantes e é bem provável que seja sobre o mercado de sedãs médios que os crossovers compactos avancem. A projeção da marca é que, daqui em diante, de cada três vendas que conclua, uma seja de um 2008. No final das contas, isso dá uma média de 1.200 unidades mensais. Bem menos que Renegade, HR-V e que os veteranos Ford EcoSport e Renault Duster, que querem se manter acima das 4 mil vendas por mês. Um dos motivos dessa modéstia é a proposta de redimensionamento da Peugeot no mercado brasileiro. A fabricante quer manter um contingente de apenas 120 concessionários no país e caprichar na imagem de refinamento, tanto nas formas como nos conteúdos.
Nisso, o novo crossover da marca deve contribuir bastante. O habitáculo utiliza a mesma lógica do hatch 208, com os instrumentos e a tela do sistema multimídia no alto para que fiquem na altura dos olhos do motorista. Os materiais utilizados no interior também transmitem a ideia de requinte, com revestimento em couro nos bancos, volante e câmbio, alumínio e cromados aplicados às molduras e black piano no tablier. Não haverá um 2008 “pelado”. Pelo menos nesse início de comercialização. A gama já começa com a versão intermediária Allure, que vem com motor 1.6 16V de 122 cv e pode ser gerenciado por um câmbio manual de cinco ou automático de quatro marchas. Esta versão vem com airbags frontais e laterais, central multimídia com GPS integrado e tela de 7 polegadas, paddle shift na versão automática, sensor de obstáculos traseiro e ar-condicionado automático com duas zonas de temperatura, além de itens básicos no segmento, como trio elétrico, direção assistida e faróis de neblina.
Na sequência vem a Griffe, também como motor 1.6 16V e com versões mecânica e automática. Por fora, acrescenta detalhes como frisos nas janelas e cobertura em plástico brilhante na coluna central. Por dentro, recebe airbag de cortina, sensor de obstáculos dianteiro, sensor de chuva e de luminosidade, teto panorâmico e bancos parcialmente em couro.
Já a Griffe THP adiciona os recursos mais tecnológicos, como controle de estabilidade e tração, o Grip Control, assistência de partida em ladeira, faróis de neblina com iluminação lateral nas curvas e carcaça dos retrovisores externos cromados. Isso, claro, além do motor de 173 cv gerenciado por um câmbio mecânico de seis marchas. Nem mesmo na França o 2008 recebe uma motorização tão forte. É nessa versão que a Peugeot aposta para consolidar a imagem encomendada pela matriz de sofisticação e tecnologia. No caso do Brasil, com uma pitada de exclusividade.

Por Eduardo Rocha
Auto Press

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