Versão Longitude reforça lado aventureiro do Jeep Renegade

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Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias
Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias

O mercado de SUVs é um mundo à parte no segmento automotivo nacional. Enquanto as vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil, entre janeiro e novembro, caíram 24,2% em comparação com 2014, os utilitários esportivos cresceram 4% com a “enxurrada” de lançamentos ao longo deste ano. É nesse contexto que se destaca o Jeep Renegade. Ele liderou o segmento nos últimos dois meses e já é segundo SUV mais comercializado do ano. Fica atrás apenas do Honda HR-V, que estreou dois meses antes. O Jeep pernambucano – ele é fabricado na cidade de Goiana – tem dois diferenciais fortes na comparação com o rival: além de versões embaladas pelo motor 2.0 diesel, é de fato um aventureiro nato, com tração integral. E a versão Longitude é a intermediária, para quem busca essas duas características.

Pode parecer estranho um SUV compacto com tração integral e motor diesel ganhar importância no line up de uma marca. Afinal, a procura principal no segmento é por veículos com aptidões familiares. Mas a verdade é que o Renegade “popularizou” o “sonho de consumo” de muitos compradores que, antes, precisavam pagar mais caro se quisessem um 4X4 da Jeep: o mais barato atualmente é o Cherokee Longitude, com propulsor 3.2 V6 de 271 cv, a R$ 174.900. Tanto que atualmente as vendas do Renegade com tração integral e motor diesel respondem por 25% do total – e em novembro, por exemplo, foram mais de 6 mil emplacamentos do modelo. Um número que faz valer a meta inicial da Jeep por aqui: tornar-se a nova referência do segmento de SUVs urbanos, mas com a inequívoca identificação da fabricante com o “off-road”.

 

Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias
Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias

Para manter essa assinatura, todas as configurações com tração integral trazem o já conhecido Select Terrain, sistema que disponibiliza os modos de operação Auto – automático –, Snow – neve – e Sand/Mud – areia/lama. Só a “top” Trailhawk vai mais longe, com a opção Rock – pedra. Os ajustes permitem mudar as configurações do modelo de acordo com as condições do terreno. A suspensão é sempre independente nas quatro rodas, todas com freios a disco.

O motor é o 2.0 Multijet II turbodiesel com turbina VGT, de geometria variável, capaz de render 170 cv e 35,7 kgfm – disponibilizados a partir de 1.750 rpm. Junto com o propulsor, trabalha a caixa de transmissão automática ZF de nove velocidades, que disponibiliza trocas manuais na alavanca de câmbio ou através de aletas atrás do volante. Com essas especificações, o Renegade consegue sair da inércia e chegar aos 100 km/h em apenas 9,9 segundos e atingir a velocidade máxima de 190 km/h.

A lista de itens de série é farta para o segmento, mas coerente com os iniciais R$ 114.900 cobrados pelo Renegade Longitude. Ar-condicionado dual zone, direção elétrica, controle eletrônico de estabilidade, tração e anticapotamento, controle de cruzeiro, rodas de liga leve de 17 polegadas e central multimídia com tela de 5 polegadas e GPS já entram no pacote de série. Além de um moderno sistema que estaciona o Renegade praticamente sozinho. Mas é possível “encorpar” essa lista com opcionais como os airbags laterais, de cortina e de joelho para condutor, rodas de 18 polegadas, bancos parcialmente em couro, sensores crepuscular e de chuva, chave presencial e teto solar, entre outros. As opções são tantas que dá para chegar a um valor final de R$ 145.320 na configuração. Como o Renegade tem preço a partir de R$ 68.900, dá para perceber que a estratégia da marca é abocanhar clientes com diferentes potenciais de compra. E, pelo visto, está funcionando.

 

por Márcio Maio
Auto Press

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