Bola Cheia
A seccional do Amazonas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM) entrou com uma ação judicial contra o estado, com o objetivo de exigir que o governo de José Melo de Oliveira tome medidas imediatas para garantir o cumprimento da Lei de Execuções Penais e dos Direitos Humanos. A juíza federal Marília Gurgel R. de Paiva Sales deu 72 horas para o governo apresentar suas justificativas.
Bola Murcha
Bola murchíssima para a Light, que deixou uma loja de venda de planos funerais mais de 26 horas sem energia elétrica. Os responsáveis pelo estabelecimento, que fica na Rua Nilo Peçanha, 451, no Centro de Nova Iguaçu, disseram à coluna que ligaram várias vezes durante o período de escuridão e só obtiveram promessas de solução. Lamentável.
50 carros sucateados em Japeri
Durante uma vistoria realizada na manhã de quarta-feira (04/01), o prefeito de Japeri, Carlos Moraes, encontrou cerca de 50 veículos sem condições de uso. Os carros, que fazem parte da frota da prefeitura, estavam espalhados em diferentes pontos da cidade. “Ainda não temos um levantamento completo sobre a quantidade total da frota da prefeitura, mas podemos afirmar que a maioria dos carros já vistoriados não tem condições de andar”, explicou Carlos Moraes. A previsão é de que um levantamento detalhado seja concluído nos próximos dias.
Entre os veículos encontrados estão ambulâncias, ônibus para transporte escolar (foto), máquinas retroescavadeiras e uma unidade móvel odontológica, além do carro oficial do prefeito.
Usina de asfalto
O prefeito de Belford Roxo, Waguinho Carneiro (PMDB) anunciou que abrirá licitação para criar uma usina municipal de asfalto quente. A novidade visa sanar o problema de urbanização. Também revelou que o governo do Estado assumirá a UPA do Bom Pastor, enquanto a Prefeitura será responsável pelo Hospital do Joca e pela Unidade Mista do Lote XV. “A Cidade tem repasse mensal de R$ 9 milhões do governo federal para investir na saúde”, afirmou, lembrando que o orçamento para este ano gira em torno de R$ 700 milhões.
Sem vaidade
O deputado estadual Márcio Canella (PSL), eleito vice-prefeito de Belford Roxo, assumirá a Secretaria da Casa Civil. “Unidos e sem vaidade, vamos construir um novo tempo para que a população tenha orgulho da Cidade. A velha política foi derrotada nas urnas para nunca mais voltar”, disse o rapaz no alto de seus quase dois metros de altura e bastante aplaudido pelos que compareceram à posse dele e do parceiro-prefeito Waguinho. Melhorar a autoestima do belfordrroxense foi uma das promessas de campanha da dupla.
Cadê a mesa?
Ex-assessores do ex-prefeito de Japeri, Ivaldo Timor, juram de pés juntos nas redes sociais que a mesa de trabalho e outros utensílios levados do gabinete do ‘Baixinho Papo Firme’, como ficou conhecido entre os mais chegados, eram de propriedade do ex-mandatário e foram comprados com o dinheiro dele. A matéria publicada na internet e na GloboNews, na qual o novo prefeito da cidade aparece sentado na cadeira em uma sala vazia bombou na rede. ‘Prefeito sem Mesa’ foi o tema da reportagem até certo ponto bizarra e que fez muita gente rir.
Crise de projetos. Até tu, Rodrigo Maia!?
Dos 20 líderes de partidos, blocos parlamentares ou representantes de partidos na Câmara dos Deputados, apenas dois criaram mais de um projeto de Lei por mês, em 2016. Wéverton Rocha (PDT) e Rogério Rosso (PSD) apresentaram 21 e 13 propostas durante o ano, respectivamente. Evandro Gussi (PV) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), passaram em branco sem qualquer proposta. Pauderney Avelino (DEM-AM), Antônio Imbassahy (PSDB-BA) e Baleia Rossi (PMDB-SP) apresentaram apenas um projeto de Lei em 2016. Afonso Florence (PT-BA) e Alessandro Molon (Rede-RJ) tiveram apenas duas ideias em 2016. Ivan Valente (Psol-SP) apresentou três. Os deputados Rubens Bueno (PPS-PR) e Nivaldo Albuquerque (PRP-AL) dividem o terceiro lugar com apenas oito projetos no ano inteiro. Grande parte dos deputados que disputam os holofotes das câmeras está entre os parlamentares com o menor número de projetos no ano.
Prejuízos nos feriados
A indústria brasileira poderá perder R$ 66,8 bilhões com os nove feriados nacionais e três pontos facultativos deste ano. O valor representa 4,4% do PIB industrial do país, o maior percentual registrado desde 2008. É o que aponta o estudo “O Custo Econômico dos Feriados Nacionais para a Indústria”, divulgado ontem (4), pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). O levantamento tem como base a relação de feriados e pontos facultativos divulgada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Sem contar os estaduais
e municipais
O estudo não contabiliza a quarta-feira de Cinzas, por ser ponto facultativo até as 14h, e o Dia do Servidor Público. A Federação das Indústrias ressalta que o país ainda convive com mais de 40 feriados estaduais e milhares de municipais.
Dos 12 dias não trabalhados no país, apenas um será num fim de semana. Dos outros 11, cinco caem na terça ou na quinta-feira, o que facilita o “enforcamento” de um dia. Mesmo que não sejam contabilizados como feriados, observa a FIRJAN, esses “enforcamentos” certamente desestimulam a atividade produtiva, resultando em perda de produtividade.
Para finalizar…
Sendo assim, entre as propostas da Federação está a de que os feriados que caem no meio de semana sejam deslocados para segunda ou sexta-feira. Segundo a FIRJAN, a medida contribuiria para a redução do “custo Brasil” e para o aumento da competitividade da indústria.
