Bola Cheia
Queimados, dos dias 10 a 24 deste mês, será o “point” cultural para quem gosta de diversão e entretimento na Baixada Fluminense. A partir deste sábado (10) vai começar a jornada de 25 apresentações gratuitas da 7ª edição do Festival de Teatro de Queimados. Quem abre a programação é o espetáculo de rua “Café Pequeno da Silva e Psiu”, às 10h, na Praça Nossa Senhora da Conceição, no Centro.
Bola Murcha
A falta de preparo de alguns profissionais do volante chegou ao ponto de não responderem a cumprimentos de passageiros. Cena de ontem no interior de um dos ônibus da linha Queimados-Caxias (empresa Nilopolitana): “Bom dia senhor motorista!”, cumprimentou a senhora. O piloto sequer olhou para o rosto da dona e seguiu viagem. Tá feia, a coisa!
Chacina da Chatuba completa quatro anos
Ontem (8 de setembro de 2016), o crime que chocou a Baixada Fluminense completou mais doze meses de triste memória. Nesta data, há quatro anos, foram dados como desaparecidos os jovens Josias Searles, de 17 anos; Patrick Machado de Carvalho, de 16; Douglas Ribeiro da Silva, de 17; Glauber Siqueira Eugênio, 17; Victor Hugo Alves da Costa, 17, e Christian de França Vieira, de 19, vítimas do que ficou conhecido como a Chacina da Chatuba, bairro de Mesquita. Os seis amigos sumiram na manhã do dia 8 de setembro de 2012, quando iam tomar banho de cachoeira dentro do campo de instrução do Gericinó, área militar sob responsabilidade do Exército Brasileiro. Segundo a polícia, quando passavam por uma localidade conhecida como “Bicão”, foram confundidos com traficantes de uma facção rival, que dominava o morro da Chatuba na época. Eles foram torturados até a morte. Dois dias depois (10/09), os corpos de Josias, Patrick, Douglas, Glauber, Victor e Christian foram deixados às margens da Rodovia Presidente Dutra (foto), sentido Rio de Janeiro, no Bairro São José, em Nova Iguaçu. Nenhuma das vítimas tinha passagem policial ou qualquer relato de ligação com facção criminosa.
Cassação de Cunha
Ontem, por dez votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou recurso do deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para suspender o processo de cassação aberto contra ele na Câmara dos Deputados. A votação definitiva no plenário da Casa está prevista para segunda-feira (12), às 19h. Seguindo voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso, a Corte rejeitou o recurso por entender que não houve ilegalidades durante o processo.
Cassação de Cunha (2)
Para Barroso, a matéria cabe tratamento interno da Câmara, sem intervenções do Judiciário. “Se a interpretação dada pela Casa Legislativa for razoável, não for absurda, o STF não interfere em miudezas de votação nominal ou eletrônica”, disse Barroso. Acompanharam o relator os ministros Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente da Corte, Ricardo Lewandowski.
Cassação de Cunha (3)
O ministro Marco Aurélio foi o único a concordar com a defesa. Segundo o ministro, Cunha não pode ser cassado porque não está no exercício do mandato. Em maio, o deputado foi afastado do cargo pelo Supremo por interferir nas investigações da Operação Lava Jato. No mês passado, o mandado de segurança foi rejeitado liminarmente pelo relator, que levou o recurso para julgamento na Corte após recurso da defesa. A defesa alegou que houve irregularidades na tramitação do processo de cassação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.
Na PGR, sai Ela Wiecko e entra José Bonifácio
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nomeou José Bonifácio Borges de Andrada para o cargo de vice- procurador, segundo posto mais importante na Procuradoria-Geral da República (PGR). Andrada é um dos subprocuradores na PGR e entrará na vaga deixada pela ex-vice-procuradora-geral da República Ela Wiecko, que pediu exoneração do cargo, após a divulgação de imagens de um evento realizado em junho, em Portugal, onde a procuradora apoiou estudantes que fizeram manifestação contra o impeachment de Dilma Rousseff.
Ideb, uma “catástrofe”
O ministro da Educação, Mendonça Filho, apresentou os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em coletiva de imprensa na tarde de ontem. Entre os níveis de ensino avaliados – anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio -, o médio é o que apresentou os resultados mais baixos. Apenas quatro estados cumpriram a meta do Ideb na rede estadual. “Os resultados são uma catástrofe para nossa juventude. A reforma no ensino médio é urgente e vamos pedir urgência na tramitação do PL nº 6840/2013, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG)”, anunciou o ministro.
Ideb, uma “catástrofe” (2)
Mendonça Filho disse que já passou da hora de oferecermos uma solução adequada para a educação dos jovens. A mudança é tão urgente que o ministro afirmou que, se preciso, irá recorrer ao presidente Michel Temer. “Se por ventura a apreciação do projeto não se dê ainda neste ano, vamos sugerir ao presidente Michel Temer que seja editada uma Medida Provisória. Não se pode ficar passivo aguardando o próximo ano”, disse o ministro.
Para finalizar…
“São índices absolutamente vergonhosos para o Brasil. É uma tragédia para a educação do país”, resumiu o ministro Mendonça. Isso reforça o que o governo petista negava veementemente: a Educação foi destruída. Povo sem Educação de qualidade não tem acesso ao melhor em termos profissionais e de vida.