Bola Cheia
Neste domingo (16), mais de 20 cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais estarão juntas em Queimados para o 7º Concurso de Bandas e Fanfarras da cidade. O evento, organizado pela Associação de Apoio às Bandas e Fanfarras Estaduais do Rio de Janeiro) e a Secretaria Municipal de Cultura de Queimados, irá contar com 33 bandas concorrendo em sete categorias.
Bola Murcha
Mesmo com três vereadores e ação dos garis, Comendador Soares é um bairro sujo, principalmente nos finais de semana quando os agentes da limpeza, às vezes, não aparecem. Lixo produzido por camelôs e lojistas é o que mais se vê por lá. Segundo moradores, a porcaria impera nas principais vias do lugar. É a crise e a falta de conscientização.
Buraco que incomoda em Miguel Couto
Quem passa pela Rua Cameron, no centro de Miguel Couto, já não se espanta mais com os quase quatro metros de vala negra a céu aberto, ao lado do número 86. Há mais de quatro anos atormentando a vida dos moradores, o buraco é responsável pelo retorno de esgoto para dentro das casas, pois vive entupido. “O bairro tem dois vereadores, que foram comunicados do problema através de abaixo-assinados ou ofícios, mas nada fizeram. Até um pré-candidato, conhecido como Duca, veio aqui, fez fotos e prometeu resolver”, conta um morador que pediu anonimato.
Os vereadores do bairro são Carlinhos Presidente e Gerciano Luz. Ambos não foram encontrados pela coluna para falar sobre a reclamação de quem mora na Rua Cameron. Os dois integram a bancada de apoio ao prefeito Nelson Bornier na Câmara.
Cantor e marido
vítimas de homofobia
O cantor Edson Cordeiro e o marido, o alemão Oliver Biber, foram vítimas de homofobia na Alemanha, onde moram. O artista usou seu perfil no Facebook para contar e lamentar o caso. Edson explicou que um brasileiro ofendeu verbalmente o ‘casal’ enquanto eles passeavam por um bairro, considerado gay, da cidade de Berlim. Ele ainda disse que o homem chutou a rua, como uma forma de intimidação.
Conta da crise
O presidente do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, cobrou, ontem, no evento “Diálogo com Movimentos Sociais”, no Palácio do Planalto, que o povo não pague a conta da crise e criticou o ajuste fiscal. “Não aceitamos que o povo pague a conta da crise, um ajuste fiscal que fira direitos trabalhistas e corte direitos sociais”, disse. “Que se ajuste com a taxação das grandes fortunas, taxação dos bancos e auditoria da dívida pública”.
Conta da crise (2)
Boulos criticou ainda a Agenda Brasil, proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e estendeu as críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “A agenda do Brasil não é a agenda do Renan, é a agenda do povo, de distribuição de renda e da reforma agrária. A saída do Brasil não é com Cunha e com o Renan. É com o povo”, concluiu, sob o coro da plateia, que pedia ainda a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy: “fora já, fora já daqui. Eduardo Cunha, junto com o Levy”.
Impugnação de pesquisa eleitoral
Ontem, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou parecer favorável a um projeto que insere na legislação eleitoral a possibilidade de Ministério Público Eleitoral, candidatos, partidos e coligações impugnarem o registro e a divulgação de pesquisas eleitorais. “O Ministério Público Eleitoral, os candidatos e os partidos políticos ou coligações são legitimados a impugnar o registro ou a divulgação de pesquisa eleitoral perante o juízo eleitoral competente”, diz trecho do projeto apresentado pela senadora Ana Amélia (PP-RS) em 2013. O texto, que seguirá agora para o plenário da Câmara, estabelece que o cartório eleitoral deverá notificar o realizador da pesquisa em até 48 horas para que apresente defesa.
Um ano sem Campos
Há doze meses, por volta das 10h, a aeronave Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, caía no meio de uma área residencial do bairro Boqueirão, em Santos, no litoral paulista. A bordo estavam o então candidato do PSB à Presidência da República nas eleições de outubro 2014, Eduardo Campos, de 49 anos, e mais seis pessoas: o assessor Pedro Almeida Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), Alexandre Severo Gomes e Silva (fotógrafo), Marcelo de Oliveira Lyra (assessor da campanha) e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha. Todos morreram.
Um ano sem Campos (2)
O acidente, até hoje não esclarecido, mudou os rumos do pleito presidencial e os cenários políticos pernambucano e brasileiro. “Foi um fato extremamente traumático que mudou inteiramente as condições da disputa eleitoral tanto interna, em Pernambuco, quanto em nível nacional”, analisa o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Michel Zaidan Filho. Herdeiro político do avô, Miguel Arraes, Eduardo Campos, que era o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto à época, deixou a viúva, Renata Campos, e cinco filhos.
Um ano sem Campos (3)
A morte abrupta do político provocou comoção em Pernambuco. Milhares de pessoas, de diversas regiões do estado, foram até Recife acompanhar as cerimônias fúnebres, que duraram quatro dias. Personalidades do mundo político, como a presidente Dilma Rousseff, que concorria à reeleição, o candidato tucano Aécio Neves e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram do velório, no Palácio das Princesas, sede do governo pernambucano. No dia 17, o corpo de Eduardo Campos foi enterrado no Cemitério de Santo Amaro, no mesmo túmulo do avô, que morreu no dia 13 de agosto de 2005.