Bola Cheia
Com novo formato, o projeto “O Melhor Amigo do Homem”, desenvolvido pela Prefeitura de Mesquita para castração gratuita de cães e gatos, foi retomado no início da semana passada. Agora as castrações de animais de rua ou de proprietários que não têm condições financeiras de arcar com o procedimento devem ser solicitadas à Ouvidoria Municipal pelo telefone 08002829260.
Bola Murcha
A ação vexatória de dois parlamentares fluminenses foi um dos pontos negativos na votação de abertura do impeachment da presidente Dilma. Jair Bolsonaro (PSC), que chamou Jean Wyllys (PSOL) de “veado, queima-rosca e boiola” e o ex-BBB por revidar a agressão com uma cusparada na direção do colega de parlamento, são os personagens do ato. A Comissão de Ética da Casa está de olho.
O primeiro SIM foi da Baixada
Nos dias que antecederam à votação da admissibilidade do processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT), teve gente nas redes sociais afirmando que o ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (PMDB), não apareceria na Câmara dos Deputados para votar, pois estava doente. Ao contrário do que a oposição ao WR pregou, o deputado federal teve um domingo especial. Escolhido para abrir a votação, ele disse o primeiro SIM (foto) e saiu do plenário aplaudido pelos colegas.
Nota do Dornelles
Logo após a votação de domingo (17), na Câmara dos Deputados, o Governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles (PP), emitiu a seguinte nota à imprensa: “A admissibilidade do processo de impeachment foi realizado dentro dos parâmetros previstos pela Constituição e sua aprovação pela Câmara tem que ser, agora, ratificada pelo Senado. Acredito que o Brasil atravessa uma fase difícil venha o Senado confirmar ou não a decisão da Câmara. O importante é que o país encontre um clima de união para vencer os graves problemas que vive”.
Nota da Firjan
A autorização do processo de impedimento da presidente da República, formalizada hoje (domingo) pela Câmara dos Deputados, reflete a solidez de nossas instituições e fortalece nossa democracia. Também permite que o Brasil volte a mirar o futuro com esperança, saindo de um período marcado pela falta de diálogo, pela divisão do país e pelo fracasso da política econômica. Nos últimos anos, milhões de empregos foram ceifados e milhares de empresas fecharam ou pediram recuperação judicial.
Nota da Firjan (2)
Agora cabe ao Senado Federal a aprovação final do impeachment, o que representará a oportunidade de iniciar um processo de reconciliação nacional. Trata-se do primeiro passo para tirar o Brasil da crise. A capacidade de diálogo do vice-presidente Michel Temer oferece a certeza da formação de um governo de união e dos ajustes necessários para a retomada do crescimento, mantendo as conquistas sociais. A reconstrução do país não se fará sem sacrifícios, e depende da união de todos os brasileiros. A indústria está pronta para colaborar. O Sistema FIRJAN diz sim a um novo Brasil.
Bandidos ‘fazem a festa’ no bairro da Posse
Olha, o que uma leitora enviou para a redação do JH: “Gostaria de solicitar reportagem especial sobre os constantes assaltos e violência que estão ocorrendo no Bairro da Posse, Nova Iguaçu. Pessoas sendo assaltadas na porta de casa e andando pelas ruas, desde as redondezas da Universidade Federal Rural de Nova Iguaçu, até o Viaduto da Posse, rua de esquina com a Maternidade Mariana Bulhões e redondezas. A situação está crítica. Precisamos de ajuda. Embora a delegacia da Posse fique a alguns metros dos locais citados, não há policiamento efetivo. Basicamente as ruas estão entregues a criminalidade”. *Por questão de segurança pessoal o nome da remetente não foi divulgado.
Lindbergh contra
Ana Amélia
Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, cotada para assumir a relatoria da comissão do impeachment no Senado, disse ontem na tribuna que recebeu no celular diversas mensagens ameaçadoras. Um dos que não apoiam a pepista gaúcha como relatora e o ex-prefeito de Nova Iguaçu e senador, Lindbergh Farias (PT). Ele disse que o partido da estrelinha vermelha não aceitará Ana Amélia. Lindinho, como ficou conhecido entre as mulheres iguaçuanas, anda muito nervoso após o impeachment ter passado na Câmara dos Deputados.
Bizarrice
na votação
Cada deputado teve dez segundos para se manifestar na tribuna. De lá, atentaram contra a Língua Portuguesa, como o professor segundo o qual o PT deu “perca total” no País. A imensa maioria dos que votaram sim declarou que o fazia por sua própria família. Citaram nomes de esposas, maridos, filhos, filhas, netos, netas e parentes de criação. Deus veio em segundo lugar na menção dos pró-impeachment.
Bizarrice
na votação (2)
Houve também a defesa dos militares que deram o golpe em 1964, pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), e uma homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, notório torturador da ditadura, pelo pai dele, Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
O deputado Silvio Torres (PSDB-SP) disse que seu estado é comandado há quase duas décadas por “políticos honestos”. Houve algumas figuras que ficaram levantando o celular com a foto de parentes atrás dos colegas que discursavam para deixar registrado o apreço às suas famílias nas imagens da TV Câmara.