Morte de menino atropelado completa uma semana

Os pais, Salvador Esmeraldo de Brito e Maria Helena Ribeiro, cobram solução para o caso

Os pais, Salvador Esmeraldo de Brito e Maria Helena Ribeiro, cobram solução para o caso Foto: Anderson Claudino/Reprodução do Facebook

A primeira semana da morte de Hudson Ribeiro Brito da Silva, de 12 anos, vítima de um atropelamento na manhã da terça-feira (8) foi marcada por uma manifestação. O menino estava a caminho da explicadora, que fica aproximadamente a duas quadras do local do acidente, até que a bicicleta guiada por ele foi atingida por um ônibus na Avenida Abílio Augusto Távora, antiga Estrada de Madureira, na altura do bairro Valverde, em Nova Iguaçu. O garoto sofreu graves ferimentos, foi socorrido por uma ambulância do Samu, mas morreu enquanto era levado para o Hospital Geral de Nova Iguaçu (Hospital da Posse).
O ato ocorreu por volta das 20h e paralisou a via no trecho em que o menino foi atropelado pelo coletivo, causando um grande congestionamento nos dois sentidos da estrada.
De acordo com testemunhas, entre as quais um guarda de trânsito que trabalha no local, a causa do acidente foi um desequilíbrio do menino que caiu de bicicleta embaixo de um ônibus. O coletivo, da linha 548 Nilópolis/Campo Grande, seguia na pista sentido Zona Oeste do Rio. O veículo estava parado no ponto. Após dar partida, o coletivo teria arrastado o corpo por cerca de meio metro e parado em seguida quando populares gritaram para o motorista o que estava acontecendo.
O trecho onde ocorreu o atropelamento possui grande circulação de pedestres. Inúmeras reclamações já foram feitas por moradores, mas o problema não foi resolvido. A estrada, que é de responsabilidade do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), segue sem sinalização adequada, semáforos quebrados, buracos que são verdadeiras crateras, tornando-se enormes obstáculos para quem passa por ali.
A via esburacada e em péssimo estado de conservação é alvo de criticas da comunidade e dos usuários das linhas de ônibus que trafegam pela região, onde existem três escolas públicas, e já foi alvo de reportagens recentes do Jornal de Hoje.

Por: Davi Boechat (davi.boechat@jornalhoje.inf.br)

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