UPA de Jacutinga será reaberta

A unidade terá capacidade de fazer 15 mil atendimentos mensais

A Unidade de Pronto Atendimento Dr. Mário Bento, também conhecida como UPA de Jacutinga, voltará a funcionar a partir de novembro, com capacidade para atender 15 mil pessoas por mês. Quem garante é o secretário de Saúde de Mesquita, o médico Emerson Trindade.
Segundo ele, a unidade teve a sua estrutura ampliada pelo governo do prefeito Jorge Miranda (PSDB) e contará em sua nova estrutura, com vários médicos e serviços de urgência e emergência, em funcionamento 24 horas, para atender toda a população do município de Mesquita.
Recuperada em sua parte física e funcional, de acordo com o secretário de Saúde, a UPA de Jacutinga terá médicos, clínicos e pediatras, atendendo 24 horas por dia, além dos serviços de exames laboratoriais e raio-x funcionando no mesmo período, da mesma forma que os serviços de urgência e emergência. Essa nova estrutura, que entrará em funcionamento em novembro deste ano, em data a ser anunciada, se deve, de acordo com o secretário, ao empenho do prefeito Jorge Miranda junto a deputados e ministros durante suas viagens à Brasília.
Referência – Construída na década de 1990, no bairro de Jacutinga, em Mesquita, a Unidade Mista Dr. Mário Bento, chegou a ser referência em saúde na região. Sua estrutura fora mantida após a emancipação, no governo do primeiro prefeito da cidade, José Paixão. Com a sua morte, em 2004, a unidade foi perdendo o referencial, chegando ao auge da decadência a partir de 2012, com o sucateamento de sua estrutura física e funcional. Acabou sendo fechada pelo prefeito Jorge Miranda, em janeiro, para recuperação.

Mesquita com crédito
Aliás, Miranda já adiantou que Mesquita estava sem crédito junto ao governo federal, por conta de dívidas não pagas pelo governo anterior. Mas revelou, também, que já parcelou as pendências financeiras junto ao governo, para que o município volte a ter investimentos da União. Ele contou que fechou a unidade Dr. Mário Bento, no início do ano, porque a situação lá estava muito precária, ao ponto de chover dentro das salas de atendimento. Para o governo, uma unidade precisa ser exemplo em cuidados com a saúde.
Jorge Miranda também confirmou à imprensa que fechou a unidade de Vila Emil, porque não havia contrato e a pessoa que recebia o dinheiro do aluguel não tinha documentos que justificasse ser proprietária do imóvel. E que, nessas condições, a prefeitura não tem como firmar compromisso, pois o dinheiro que sai dos cofres públicos precisa ter destino comprovado com documentos. No entanto, o prefeito prometeu construir uma nova unidade no bairro Cruzeiro do Sul, já que na Vila Emil existe outras unidades de saúde.

 

por Davi de Castro (davi.castro@jornalhoje.inf.br)

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