Deputados presos em Bangu 8 reclamam pela falta d’água

Os deputados presos, dentre eles André Correa, Paulo Melo e Luiz Martins

Os sete deputados estaduais presos em Bangu 8, na Operação Furna da Onça, se queixam de problemas enfrentados na cadeia. A lista de reclamações dos parlamentares presos é extensa: falta d’água, falta de limpeza, o calor insuportável e o tempo de confinamento, com poucos momentos de banho de sol. Por causa disso eles estão irritados – já que essa situação não acontece na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde os presos exerciam seus mandatos.
Alguns colegas estão tentando ajuda-los. Ontem, por exemplo, o deputado Paulo Ramos (que não aceito pelo PSOL retornou ao PDT), foi visitá-los a pedido do presidente em exercício da Alerj, André Ceciliano (PT) e tentar atender as reivindicações dos colegas. São eles: André Corrêa (DEM), Luiz Martins (PDT), Chiquinho da Mangueira (PSC), Marcos Vinícius Neskau (PTB), Marcos Abrahão (Avante) e Coronel Jairo (SD).

Em dupla
Os parlamentares estão presos na mesma ala do presídio. Ficam em dupla nas celas. O acesso de Paulo Ramos, fora do dia e do horário de visitas, teve autorização da Secretária de Administração Penitenciária após um ofício da Alerj.
Clima é tenso – Os deputados presos não se conformam com a Operação Furna da Onça e de ficarem longe das famílias nas festas de fim de ano. Coronel Jairo, por exemplo, apresenta quadro de depressão.
Preocupação – A direção do presídio, inclusive, está preocupada em atender ao apelo da Alerj porque pode parecer que os deputados estão tendo regalias dentro da cadeia.
Em Benfica – Integrantes da Secretaria de Administração Penitenciária já respondem inquéritos por favorecerem o ex-governador Sérgio Cabral (MDB), em Benfica. Aliás, a Justiça Eleitoral negou um pedido de liminar do PSOL para impedir a diplomação e a posse dos deputados presos que foram reeleitos: André Corrêa, Luiz Martins, Chiquinho, Neskau e Abrahão.
Só para lembrar – Os sete parlamentares são acusados de receberem propina do esquema de corrupção de Cabral.

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