Audiência Pública debate violência contra a mulher em Mesquita 

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Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), a região formada por Mesquita, Nilópolis e Nova Iguaçu é a que tem maior incidência de crimes contra mulher Foto: Davi Boechat/Jornal de Hoje
Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), a região formada por Mesquita, Nilópolis e Nova Iguaçu é a que tem maior incidência de crimes contra mulher
Foto: Davi Boechat/Jornal de Hoje

Para dar maior atenção à investigação de crimes praticados contra mulheres, foi instaurada em março desse ano, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a CPI da Violência contra a Mulher, que é formada por toda a bancada feminina da casa legislativa. O objetivo é identificar como estão ocorrendo os casos, o que colaboraria com a formatação de novas propostas para ajudar na redução dos crimes. A comissão parlamentar de inquérito tornou-se itinerante e está realizando sessões em diversas regiões do Rio de Janeiro. Na tarde de ontem, foi a vez de Mesquita reunir os representantes do governo e sociedade civil que estão agindo no combate a violência contra mulheres na Baixada Fluminense.
Presidida pela deputada estadual Daniele Guerreiro, a sessão contou com a presença da também deputada Martha Rocha, que é presidente da CPI, e da advogada criminalista Talita Pequeno, além de diversos representantes dos municípios e entidades públicas e civis da região.
Na avaliação da deputada Marta Rocha (PSD), a realização do evento foi produtiva. “Todas as informações que estamos colhendo nessas audiências que estamos realizando, estão sendo de extrema importância e têm contribuído muito com a elaboração do nosso relatório final da CPI. Estamos obtendo um diagnóstico real da situação da violência contra a mulher para que possamos elaborar políticas públicas eficazes para combate e prevenção deste tipo de fenômeno da violência”.
A anfitriã da reunião, deputada Daniele Guerreiro (PMDB), que também integra a comissão, afirmou estar muito otimista com os resultados da iniciativa parlamentar. “Atualmente, somos nove deputadas na Alerj representando as mulheres de todo estado e não estamos medindo esforços para aumentar a qualidade de vida de todas nós. Este foi apenas o primeiro de muito eventos que teremos aqui em Mesquita em prol do bem estar das mulheres.

Álcool e drogas relacionados às agressões

"80% dos crimes contra mulheres são praticados usuários de drogas", disse Talita Pequeno Foto: Davi Boechat/Jornal de Hoje
“80% dos crimes contra mulheres são praticados usuários de drogas”, disse Talita Pequeno
Foto: Davi Boechat/Jornal de Hoje

A advogada criminalista de Nova Iguaçu, Dra. Talita Pequeno, participou da reunião como palestrante e abordando o tema de dependência química, área em que atua desde que se formou. Segundo a doutora em criminologia, mais de 80% das agressões contra mulheres, são cometidas por usuários de drogas lícitas e/ou ilícitas, portanto, defende a criação de instituições públicas de recuperação para dependentes químicos.
“Agradeço muito a oportunidade de representar a advocacia criminal na luta pelo combate a violência em todo o estado do Rio de Janeiro. E afirmo que precisamos trabalhar com a prevenção e combate às drogas. É extremamente importante que os municípios possuam clínicas públicas de recuperação para dependentes químicos, pois a medida iria contribuir de forma contundente com a redução da repetição diária das violências doméstica, familiares e sociais”, disse a Dra. Talita Pequeno.
Na próxima sexta-feira (26), comissão segue para Resende, cidade no Sul do Estado e no dia 29, desembarcam em Araruama, na Região dos Lagos.
*Colaborou Rafael Marinho

por Davi Boechat (davi.boechat@jornalhoje.inf.br)

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