Visão Geral – 02/06

Bola Cheia

Em sua conta do Twitter, o presidente Michel Temer comemorou o que está considerando “o fim da recessão”, depois que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem. O IBGE mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,0% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2016. #EnfimUmaNoticiaBoa!

 

Bola Murcha

O ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), precisa pensar mais no Brasil, nos brasileiros, e não continuar seguindo pelo caminho oposto. Quando ele presidia a UNE, comandou o movimento “Fora Collor” e aceitou o vice, Itamar Franco presidente. Agora prega ‘Diretas Já’ e chama Temer de golpista. Cadê a coerência, senador? #DoisPesosDuasMedidas

 

Deputado iguaçuano quer discutir crise na segurança

Preocupado com os índices de violência que crescem a cada dia no estado do Rio de Janeiro, especialmente, nas comunidades carentes e nos municípios da Baixada Fluminense, o deputado federal Felipe Bornier (PROS/RJ) sugeriu, na quarta-feira, (31), que o Ministro da Defesa, Raul Jungman, compareça à Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados para discutir a grave crise na segurança pública do estado. “Precisamos ter esclarecimentos por parte do Governo Federal, nós da bancada do Rio de Janeiro aqui na Câmara não estamos conseguindo acertar uma agenda com o ministro para discutir essa grave crise que assombra o nosso estado. Essa audiência será uma oportunidade para isso”, explicou o deputado. O deputado subscreveu o requerimento nº 229/17 de autoria da deputada Erika Kokay (PT) que solicita a convocação do ministro à Comissão. “O povo do Rio de Janeiro sofre há décadas com a criminalidade e a insegurança e chegamos no limite, principalmente o povo da Baixada [Fluminense]. Precisamos saber medidas o Governo tem feito e garantir que essas ações atinjam todo o estado e não só a capital. A violência está atormentando as pessoas e temos que tomar providências”, ressaltou Felipe Bornier. A audiência com o ministro, Raul Jungman está prevista para o próximo dia 21, uma quarta-feira. O deputado sugeriu que as iniciativas devem levar em consideração as condições de trabalho dos profissionais de segurança pública do Rio de Janeiro.
“A valorização e a reestruturação das carreiras são necessidades urgentes para garantirmos um serviço de qualidade e os direitos desses profissionais, que saem todos os dias de suas casas com a nobre missão de proteger a cada um de nós. Como deputado federal reafirmo o meu compromisso em buscar saídas, em conjunto com o Poder Público, para assegurar que essa crise seja controlada e não tome proporções ainda maiores”, concluiu o parlamentar.

 

Mea culpa da
Folha

O jornal Folha de S. Paulo publicou importante correção, na noite de quarta-feira (31), admitindo que errou ao noticiar como fato apenas uma interpretação da Procuradoria Geral da República, segundo a qual o presidente Michel Temer fora gravado pelo empresário Joesley Batista dando aval à “compra do silêncio” do ex-deputado Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara. O jornal lembra que após o exame do áudio, divulgado no dia seguinte, 18 de maio, publicou matéria afirmando que o áudio era “inconclusivo”.

 

PGR contra Temer

“A tese de aval para a compra de silêncio é uma interpretação da Procuradoria Geral da República, usada para pedir a abertura de inquérito contra Temer”, afirma a Folha, revelando, afinal, quem esteve por trás da informação que dava como certo o que o áudio não confirma, ou seja, o aval do presidente à “compra do silêncio” do ex-deputado. O jornal não aponta diretamente a PGR como fonte da informação primária, que tentou incriminar o presidente. *Mas deixou no ar.

 

Jornal não teve
acesso ao áudio

A publicação da matéria “Folha errou em reportagem sobre áudio de Temer” é fato histórico, ainda que o jornal tenha por hábito publicar correções de seu conteúdo quando constata equívocos. Desta vez, revelou-se algo fundamental: a Folha informa que não teve acesso ao áudio antes da publicação da matéria, tanto o colunista Lauro Jardim, de O Globo, ainda que tenha informado na ocasião, na quarta-feira 17 de maio, que havia confirmado a informação. Após a divulgação do áudio, a própria Folha contratou um perito para analisá-lo, e este identificou ao menos 50 edições. (Fonte: Diário do Poder).

 

Advogados de Dilma
querem diretas

Os advogados da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) defendem que se o julgamento da chapa Dilma-Temer resultar em cassação do presidente Michel Temer (PMDB) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os ministros podem apontar como consequência a realização de eleições diretas. Em entrevista coletiva na manhã de ontem, o advogado Flávio Caetano, coordenador da defesa da petista na corte eleitoral, disse que, em caso de saída do presidente Michel Temer do poder em consequência do julgamento no TSE, precisa ser aplicada a regra do Código Eleitoral que determina eleições diretas em caso de vacância do cargo até seis meses antes do fim do mandato.

 

STF provocado

O advogado lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) foi provocado para se manifestar sobre a situação em duas ações que pedem a inconstitucionalidade do artigo do Código Eleitoral sobre eleições diretas porque a Constituição determina eleição indiretas em caso de vacância a partir do terceiro ano de mandato. “As ações não foram julgadas, por enquanto esta mudança do Código Eleitoral é válida, determinando eleições diretas e estabelecendo um prazo de 20 a 40 dias para serem feitas”, afirmou o defensor.

 

Para finalizer…

Ele afirmou acreditar que o relator da ação no TSE, ministro Herman Benjamin, pode apontar a realização de eleições diretas em seu parecer evocando o caso da cassação que foi determinada no mesmo tribunal para os mandatos do governador do Amazonas, José Melo (PROS), e do vice, Henrique Oliveira, (Solidariedade).

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