Visão Geral – 02/07

Bola Cheia

A coluna alertou sobre o vazamento irregular de lixo na travessia da Galeria Castelo no centro comercial de Comendador Soares e a Prefeitura de Nova Iguaçu agiu rápido. Retirou, além das porcarias fedorentas, um monte de entulhos de quase dois metros de altura. Resta, agora, que os porcalhões se ‘manquem’.
Bola Murcha

Já foi denunciado aqui, mas não custa repetir. Na Avenida Joaquim da Costa Lima, que liga o centro de Belford Roxo ao Lote 15, os assaltos repentinos contra motoristas ainda não acabou. Mesmo com a ronda da PM durante a noite/madrugada, não é bom parar nos sinais quando a área estiver deserta.
Projeto de Felipe Bornier obriga
teste de impacto para carros no País

150701 H41Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou, ontem (30), Projeto de Lei 2976/11, de autoria do Deputado Federal Felipe Bornier (PSD/RJ), que obriga carros fabricados ou montados no Brasil, a passar pelo teste de impacto (crash test). A finalidade é comprovar a capacidade do automóvel em colisões e oferecer ao mercado produtos com maior segurança. “Montadoras de veículos ignoram o mercado brasileiro que é o quarto maior mercado consumidor de carros do mundo. Na Europa e Estados Unidos, determinados carros fabricados aqui não são comercializados. O Brasil não pode ser esse submundo de venda de automóveis caros sem qualidade e sem segurança”, enfatiza Felipe Bornier.
O deputado lembrou que acidentes de trânsito no país provocam, em média, 42 mil mortes, por ano. Em 2013, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou mais de 170 mil internações por acidentes de trânsito e R$ 231 milhões foram gastos no atendimento às vitimas. “Essas despesas poderiam ser consideravelmente reduzidas se os veículos fossem produzidos com maior resistência ou mais adequados ao modo de enfrentamento aos choques”. Quatro dos cinco carros mais vendidos do Brasil não conseguiram passar em testes de colisão independentes, segundo avaliação da Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. Todos os testes de impacto também mostram que Airbags e cintos de segurança fazem toda a diferença. A proteção para crianças também foi baixa. “Na verdade, muitas vezes as cadeirinhas não são compatíveis com os veículos e poucos modelos oferecem sistema de engate considerado realmente seguro”, complementou o deputado.
A matéria segue para análise do plenário.
Deputados contra

Logo que acabou a votação polêmica sobre a redução da maioridade penal para 16 anos, na Câmara dos Deputados, em Brasília, no início da madrugada de ontem, o povo não quis saber do adiantado da hora e invadiu as redes sociais ‘entregando’ os parlamentares do Rio de Janeiro que votaram ‘não’ e “contrariaram a vontade popular”. Entre os criticados estavam, Marcelo Matos, de São João de Meriti, e Washington Reis, representante de Duque de Caxias, duas cidades da Baixada Fluminense.

Deputados contra (2)

Jandira Feghali, Celso Pansera, Clarissa Garotinho, Hugo Leal, Miro Teixeira, Glauber Braga, Chico Alencar, Jean Wyllys, Alessandro Molon, Benedita da Silva, Chico D’Angelo, Luiz Sérgio, Wadih Damous e Cabo Daciolo, foram outros ‘cariocas’ contrários à penalização das crianças e adolescentes criminosas, a partir do 16º ano de vida. “Seis meses atrás a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro perdeu o soldado Hugo Ferreira, assassinado por um menor”, lembrou o internauta Adriano Naval, de Nova Iguaçu, em seu perfil do facebook.

Face vai pagar

Se o YouTube não vinha levando a sério as investidas do Facebook na área de vídeos, agora é um bom momento para começar a se preocupar, porque Mark Zuckerberg passará a remunerar os produtores de conteúdo que postarem em seu site. A divisão de rendimento será a mesma do YouTube: 55% dos valores arrecadados com publicidade graças ao vídeo ficarão com quem o criou, deixando os 45% restantes para o Facebook. Mas não será tão simples conseguir esse dinheiro porque a remuneração só chegará aos trabalhos que aparecerem em Suggested Videos.

Reajuste do Judiciário

Um dia após a aprovação pelo Senado do reajuste de até 78% para os servidores do Judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, não quis comentar a medida e evitou os jornalistas que o aguardavam para analisar o reajuste. Governo e Judiciário vêm travando uma queda de braço que se estende por mais de dois meses para tratar do reajuste. O presidente da Corte tem atuado nas negociações com o governo sobre o tema e também vem sendo pressionado pelos servidores, que fizeram manifestações e começaram a paralisar os trabalhos pontualmente, ameaçando um movimento de greve.

Reajuste do Judiciário (2)

Na última segunda-feira (29), ele recebeu uma visita do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para tratar das negociações com o governo e também conversou por telefone com alguns senadores. Outros ministros comentaram o caso, como Luiz Edson Fachin, que assumiu recentemente a 11ª cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF). “É preciso ir devagar com o andor”, disse ele ao ser indagado sobre a aprovação do reajuste dos salários dos servidores em um momento de ajuste fiscal. “É um momento de mais cautela e obviamente de contenção”.
Reajuste do Judiciário (3)

Em um momento em que o governo faz esforços para reduzir seus gastos, o Senado Federal aprovou na terça-feira (30), proposta para reajustar os salários dos servidores do Judiciário em até 78% entre 2015 e 2017. A proposta prevê um aumento médio de 59,49% para os servidores em três anos e pode causar um impacto de R$ 1,5 bilhão nas contas do governo só este ano. O ministro Marco Aurélio Mello disse que houve um “achatamento” dos salários devido à falta de reajuste em algum tempo, acrescentando ainda que os servidores “não podem ser tomados como bode expiatório”.

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