Visão Geral – 22/12

Bola Cheia

A mobilização de moradores em regiões abandonadas pelos governos municipais na Baixada tem dado certo em alguns casos. No bairro iguaçuano Corumbá, por exemplo, o líder comunitário Luiz Puan tanto gritou, capinou, limpou córregos, que a prefeitura resolveu ajudá-lo e aos habitantes do bairro. Máquinas são vistas no lugar prestando serviços aos contribuintes. #Aplausos!

 

Bola Murcha

Atenção! Se alguém for ladrão (ladra) do dinheiro público, poderá gozar dos benefícios da lei no Brasil e cumprir a pena em casa. Agora, se for pego na Lei Seca e der positivo, mesmo que tenha biritado um pouquinho, pagará 2 mil de multa, responderá processo criminal e pegará entre 5 a 8 anos de cadeia. Portanto, vamos beber menos, galera! #SeriaCômicoSeNãoFosseSério.

 

Um canto de esperança em Queimados

O canto emociona e leva à reflexão e, a cada apresentação do Coral Superação, mais um passo é dado rumo a dias melhores. Na manhã da quinta-feira (21), o grupo vocal, formado por pacientes que sofreram algum tipo de sequela vocal causada por um AVC (Acidente Vascular Cerebral), realizou uma apresentação especial de natal no CETHID (Centro Especializado de Hipertensão e Diabetes), em Queimados, na Baixada Fluminense, local onde fazem tratamentos para a recuperação. A exibição arrancou lágrimas de emoção e sorrisos de felicidade dos espectadores.
A apresentação, que contou com outros pacientes, funcionários e familiares na plateia, começou com a música “Um Novo tempo”, de Cecília Dalle, e chegou ao auge no refrão “Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa”. Cerca de 30 pessoas fazem parte do coral e realizam tratamento fonoaudiológico para, basicamente, corrigir as disfunções de expressão, compreensão e articulação da linguagem. No repertório também estava outros sucessos da Música Popular Brasileira. No fim, muitos aplausos e sentimento de mais uma etapa vencida.
Um grande exemplo de superação é a senhora Maria Helena Ferreira, de 49 anos (foto). Ela é uma das integrantes do Coral e sofreu de um AVC há apenas 6 meses, e, mesmo não tendo sequelas de extrema gravidade, a doença lhe causou paralisia facial, que a deixou com dificuldades na fala e na cognição. Professora há 26 anos, ela se sente mais solta desde que iniciou o tratamento, e explica que participar do coral é uma motivação. “Aqui a gente convive com pessoas de todos os jeitos, iguais, melhores ou piores que a gente, mas todas se identificam. Conheci muitas pessoas boas aqui, e com isso espero nunca mais ter um problema como esse”, declarou.
Já Lindalva Soares, de 67 anos, só de falar do assunto os olhos ficam marejados e um sorriso tímido aparece no rosto. Ainda com pequenos gaguejos e um andar lento, a idosa frisou a alegria de estar viva, depois de um problema tão sério como sofrer um AVC: “Só eu sei a alegria de viver e de estar aqui. Quando cheguei aqui, há 4 meses eu não andava e nem falava, e ainda era muito tímida”, conta.

 

Só gente de fora

Galera que curte e acompanha a política iguaçuana (em baixa ultimamente) não está entendendo nada em relação ao apoio do alcaide Rogério Lisboa, o homem forte da caneta sem pena, na eleição a deputado federal em 2018. Inicialmente fechado com a deputada federal e aliada na campanha que o elegeu ao trono máximo do Palácio das Almas, Rosângela Gomes (PRB) o rapaz, segundo as línguas que o cercam, resolveu não apoiar fruto da terra, mesmo tendo aliados de primeira hora, como o também federal Walney Rocha (PEN), iguaçuano e sempre junto ao prefeito.

 

Só gente de fora (2)

As línguas próximas a Lisboa reafirmam o apoio incondicional ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), e ao sempre ‘querido’ (dele, Rogério), senador Lindberg Farias, do PT, que quer manter a imunidade parlamentar por mais quatro anos. Maia mora na Capital e Farias é da zona sul e já foi prefeito da cidade. Além disso, o loteamento do governo em Nova Iguaçu, incluiu ainda o deputado estadual, Luiz Martins, outro de fora a influenciar o mandato de Lisboa. Só Rosângela foi sacada da administração Lisboa-Ferreirinha.

 

Humor na rede

Circula nas redes sociais, o seguinte: Detran do Rio liberou a tabela com valores das multas para quem for pego com o som do carro alto.
Pagode, R$ 50; Forró, R$ 70; MPB, R$ 80; Axé, R$ 150; Funk, R$ 250 + surra;
Pablo Vittar, a nova mina de ouro das gravadoras que surgiu do nada, também chamado de o ‘Trans Chicote de nossos ouvidos’, R$ 4.800 + surra + apreensão do veículo + suspensão da CNH + prisão por três meses + matrícula no ensino fundamental e mais um pouquinho de surra novamente para ver se aprende. Esse macho PV é bom, hein!

 

Viaduto da Bayer
de cara nova

Depois de 29 anos sem nenhuma reforma, o viaduto da Bayer, no Centro, batizado agora de Carlos Alberto de Lucena Campos (Carlos Pantera), foi revitalizado pela Prefeitura de Belford Roxo. Durante o período das intervenções foram colocadas 13 novas juntas de dilatação para evitar rachaduras e garantir segurança aos usuários. O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Romão Villaça, destacou que a reforma melhorou as condições do trânsito no viaduto. “A média do tráfego no viaduto em horário de pico é de 120 veículos por minuto”, revelou Villaça..

 

Primeira reforma
desde inaugurado

De acordo com o secretário municipal de Obras, Bruno Paes Leme, o viaduto foi construído em 1988 e nunca havia passado por uma obra. “A reforma possibilitou a manutenção em toda sua estrutura”, resumiu o secretário.
Com 430 metros de extensão, o viaduto faz a ligação entre a Avenida Doutor Carvalhaes, na entrada do município, até a Estrada Boa Esperança, cruzando a via férrea.

 

O homenageado

Carlos Pantera morreu aos 45 anos, no último dia 20 de agosto, vítima de aneurisma cerebral. Figura conhecida no município, Pantera disputou a eleição de 2016 pelo PMDB e ficou como segundo suplente de vereador com 1.513 votos. A lei que mudou o nome do viaduto é do vereador Carlos Caneco.

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