Visão Geral – 05/01

Bola Cheia

Muito boa a repercussão sobre notas publicadas ontem, aqui na coluna, a respeito da Imunidade Parlamentar, título do livro escrito pelo advogado constitucionalista iguaçuano João Batista Barreto Lubanco. Ele relata inclusive como se procede a lei de imunidade em dezenas de nações e em nenhuma delas o judiciário se atreve a fazer como tem feito a justiça brasileira. #Nota10.

 

Bola Murcha

Na quarta (3), enquanto a chuva caía, dois meninos tentavam pescar algo no Rio Botas, altura de Ouro Preto, sub-bairro de Comendador Soares. Na água barrenta algumas piabinhas eram vistas saltitantes. Os garotos não conseguiram e voltaram cabisbaixos para suas casas ribeirinhas. #CenasDeUmBrasilComFome.

 

Max Lemos tem contas aprovadas
por unanimidade pelo TCE-RJ

Luiz Ambrósio / Divulgação

O ex-prefeito e atual Secretário Municipal de Governo de Queimados, Max Rodrigues Lemos (foto), obteve, na última quarta-feira (3), parecer prévio favorável à aprovação das suas contas referente ao exercício de 2016. A decisão dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) ocorreu de forma unânime e será encaminhada para a Câmara Municipal de Vereadores.
Entre as observações positivas feitas pelo tribunal, destacaram-se as aplicações em Educação e Saúde. A primeira ficou com 27,72% das receitas resultantes de impostos (acima do mínimo de 25% previsto na Constituição Federal) e a segunda foi de 21,60% do total das receitas, acima do limite mínimo de 15% estabelecido por lei federal.
O relator do processo, o conselheiro Rodrigo Melo do Nascimento, apresentou pequenas ressalvas e recomendações, em sua maioria questões de ordem contábil e fez uma observação com gastos com pessoal, que chegou a ficar acima dos 54% do limite estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal nos dois primeiros meses de 2016. “O percentual excedente foi totalmente eliminado no terceiro quadrimestre, alcançando o percentual de 49,47%”, ressaltou o conselheiro.
O ex-prefeito Max Lemos deixou as contas da prefeitura com um superávit financeiro de aproximadamente R$ 30 milhões e orçamentário de R$ 4 milhões. “A maioria das contas dos municípios estão sendo rejeitadas pelos novos conselheiros do TCE, que são técnicos e não políticos. Essa decisão favorável nos deixa muito feliz e só comprova que fizemos uma gestão equilibrada e transparente”, concluiu Lemos, que deve concorrer a uma vaga na Câmara Federal nas próximas eleições.

 

Assessores homenageiam

No epílogo de 2017, assessores da deputada federal, Rosângela Gomes (PRB), se reuniram em um restaurante do centro de Nova Iguaçu para prestar homenagens à parlamentar, pelo seu aniversário e pelos projetos executados no decorrer do ano, voltados para o Rio de Janeiro e cidades da Baixada Fluminense. Responsável por emendas em Brasília, que destinaram verbas para o setor de saúde em cidades do estado, inclusive ao Hospital da Posse, Rosângela disse que 2017 no Congresso “foi atípico”, ou seja, saiu da rotina por causa de acontecimentos políticos envolvendo nomes de parlamentares, em função da operação Lava Jato.

 

Cassação de Maluf

“Eu não poderia deixar de passar por aqui para dar um abraço na minha família, que são vocês”, disse. Ela citou, como exemplo de um ano atípico, a recente prisão do deputado paulista Paulo Maluf (PP). “Ainda não sei, mas o Congresso terá de cassar o mandato dele”, comentou, acrescentando o seguinte: “Eu sou o Brasil e visto a camisa do povo brasileiro”.

 

Calamidade e
CONIG fechado

A chapa da política iguaçuana começou quente e promete mais labaredas nos próximos meses de um ano eleitoral A primeira bronca nas redes sociais, com muita repercussão, foi a aprovação pelos vereadores da prorrogação da Calamidade Financeira na gestão Rogério Lisboa. Também foi lembrado o primeiro ano de fechamento do CONIG, o Centro de Operações de Nova Iguaçu, que monitorava a cidade através de 76 câmeras instaladas em pontos estratégicos e ajudava no combate à violência.

 

Virada sob suspeita

O estranho caso da mega-sena da virada, com três apostas ganhadoras numa mesma lotérica e várias outras em municípios remotos, fez ressurgir a desconfiança em relação às loterias da Caixa, que se transformaram em autêntica “caixa preta”. A desconfiança tem a ver com a “cláusula pétrea” da Caixa: ao contrário do resto do mundo, no Brasil não é divulgada a identidade dos “novos milionários”. Há casos até de ameaça de morte a parlamentares que pretenderam tornar obrigatória a divulgação da identidade dos ganhadores de loteria.

 

Milionários que
ninguém vê

Projetos para divulgar ganhadores fazem o mundo “desabar”, disse certa vez o autor de um deles, o ex-senador capixaba Gerson Camata, do PMDB.
A Caixa alega “segurança” para manter em sigilo os ganhadores, como se os “novos milionários” não pudessem bancar a própria proteção. Seja qual for o governo, o lobby da Caixa sempre atua para sufocar projetos de divulgação da identidade dos ganhadores de loteria. (As informações são do colunista Cláudio Humberto, do Portal Diário do Poder).

 

Xô, Calheiros!

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) foi alvo de xingamentos por aparecer segurando a camisa do time de futebol do Botafogo, ao lado do presidente do clube, Carlos Eduardo Pereira, conhecido como CEP. A foto que causou revolta dos torcedores cariocas é de 2016, mas foi usada para ilustrar uma notícia na quarta-feira (3), sobre a renegociação do patrocínio da Caixa para o clube em 2018, em um perfil não oficial que divulga notícias sobre o time no Twitter.

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