Visão Geral – 09/02

Bola Cheia

Em Nova Iguaçu, os pacientes assistidos pela Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD, entidade privada sem fins lucrativos que trata crianças e adultos com deficiência física, estão com a continuidade em seus tratamentos garantida: o prefeito Rogerio Lisboa anunciou que o município assumirá os serviços em março. #Palmas!!!

 

Bola Murcha

Enquanto a Prefeitura de Nova Iguaçu ‘apadrinhará’ a AACD, reclamações pipocam de outras cidades da Baixada e todo estado. Não faltam broncas nas redes sociais, inclusive com denúncias fartamente divulgadas de falta de material para atendimento. O tão criticado Hospital da Posse, apesar dos pesares, ainda segura a barra na região. #SOS Saúde!

 

Alerj define piso salarial de
jornalistas: R$ 3.044,78

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) votou na quarta-feira (7), o Projeto de Lei (PL) 3764//2018, que estabeleceu pisos regionais para mais de 170 categorias de empregados da iniciativa privada que não possuem salário definido por lei federal, convenção ou acordo coletivo. O texto original previa um aumento de 2,52%, mas os deputados aumentaram este percentual para 5%. Os salários foram divididos em seis faixas, entre R$ 1.193,36 e R$ 3.044,78, abrangendo mais de dois milhões de trabalhadores. Uma das categorias incluídas e beneficiadas foi a de jornalistas, através de emenda modificativa do deputado estadual Waldeck Carneiro (PT). Os profissionais do setor terão como piso salarial o valor de R$ 3.044,78. O efeito da nova lei, que seguirá para sanção do governo estadual, é retroativo a 1º de janeiro deste ano.
“Trabalho dos jornalistas é central”, afirma deputado – O parlamentar explicou porque incluiu os jornalistas no Piso Regional do Estado do Rio de Janeiro. “Não entendemos como uma sociedade pode efetivamente caminhar no sentido da consolidação da democracia, num momento em que o país encontra-se tão acabrunhado em respeito ao estado democrático de direito, querendo barrar o reconhecimento da centralidade do trabalho dos jornalistas como operador fundamental para a materialização de um dos pilares democráticos: a liberdade de imprensa”, declarou Waldeck.

 

Obra na Vila Olímpica

A deputada federal Rosangela Gomes (PRB-RJ) esteve com o superintendente da Caixa Econômica Federal, Cristiano Medeiros, para tratar do projeto básico do convênio 805103/14, firmado entre a Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçu e o Ministério do Esporte, para implantação e modernização da Vila Olímpica da cidade. A principal demanda é a substituição da quadra de tênis por uma quadra poliesportiva, mas entre as solicitações estão a inclusão de um conjunto de equipamentos de ginástica e o serviço de paisagismo, o que vai manter a harmonia e beleza do local.

 

A primeira da Baixada

A Vila Olímpica de Nova Iguaçu foi inaugurada em fevereiro de 1997 e foi a primeira construída na Baixada Fluminense. Após tantos anos servindo à população, o local sofreu um enorme desgaste por conta do uso e da ação do tempo. Na reunião, Rosangela lembrou que a Vila Olímpica está localizada em uma área central e recebe muitas pessoas de municípios próximos, aumentando consideravelmente a necessidade de sua revitalização.

 

Instrumento de
transformação

“O esporte é uma poderosa ferramenta de transformação para muitos jovens brasileiros, portanto, a recuperação desse espaço trará mais oportunidades a toda sociedade”, enfatizou a parlamentar. O superintendente da Caixa sinalizou positivamente para o projeto e se comprometeu em dar celeridade na liberação dos recursos. Também estava presente a assessora de relacionamento institucional, Ana Paula Dias.

 

DPVAT: desafio é acabar monopólio de seguradora

Sob investigação da Polícia Federal, do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União (TCU), o esquema do seguro obrigatório DPVAT é pago obrigatoriamente a uma “Seguradora Líder”, que se encarrega de dividir com 86 empresas os mais de R$ 9 bilhões que deve arrecadar, por exemplo, em 2018. Além de apurar eventuais crimes, esses órgãos federais têm o desafio de acabar de vez com o monopólio da “Líder”. Após investigações da PF e do Ministério Público Federal, o DPVAT caiu de preço: de R$105 desde 2015 foi caindo até os R$48 em 2018. (Fonte: Coluna Cláudio Humberto / Diário do Poder).

 

Firjan: aumento do piso
vai custar caro

A Firjan lamenta que a Alerj tenha ignorado todas as negociações e a grave crise econômica que o estado do Rio de Janeiro ainda vive e tenha aprovado reajuste de 5% para o piso salarial. O índice é quase o triplo do aprovado para o salário mínimo nacional, que foi de 1,8%. O Rio de Janeiro perdeu meio milhão de vagas de emprego nos últimos três anos, 92.192 só em 2017. O Rio é o estado em pior situação econômica do país, sem paralelo com nenhum outro. No entanto, é o local que dará o reajuste mais alto.

 

 

Mais do que
o mínimo

O piso do Rio ficará 25,1% maior que o salário mínimo nacional. Nem quando o estado estava em crescimento econômico a diferença foi tão grande. São Paulo, que perdeu 6.651 vagas de emprego ano passado, terá seu piso regional reajustado em 2,99%. Durante todo o ano, a FIRJAN mostrou de forma incansável os índices e projeções sobre a economia no estado e no país no Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Geração de Renda do Estado do Rio de Janeiro (Ceterj). Todos os alertas foram desprezados.

 

Para finalizar…

Haverá um efeito cascata que vai elevar preços de produtos e serviços e pode levar à extinção de mais 25 mil vagas de trabalho. A decisão de quarta, segundo os empresários, custará caro a toda a sociedade.

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