Visão Geral – 21/02

Bola Cheia

O governo do estado, em parceria com a Prefeitura de Belford Roxo, está instalando uma torre blindada da Polícia Militar no Centro de Nova Aurora. A torre, que mede 12 metros de altura e será climatizada, é uma indicação do deputado estadual Marcio Canella, e terá oito policiais trabalhando 24h em sistema de plantão. #SeráUmChuteNaCanelaDaInsegurança

 

Bola Murcha

“Pena que não deu para anotar o número de ordem do ônibus da Vila Rica. Já era noite e estava escuro quando mostrei minha identidade ao motorista, naquele ponto em frente à Igreja de Nova Vida. O velho do volante disse que não aceitava identidade e que eu fosse pra casa a pé. Em seguida saiu, me deixando com cara de cocô”, conta Seu Manoel, aposentado, 67, de Austin. #TemMuitaAntaNoVolante.

 

Deputados Federais aprovam intervenção

Alex Pereira / Divulgação

Na sessão que terminou às 2h15 da madrugada de segunda (19) para terça (20) e durou mais de 7 horas, os deputados federais aprovaram a intervenção federal no Rio de Janeiro por 340 a 72. A próxima parada da proposta do Governo Temer estava para acontecer e ser votada ainda ontem no Senado. Mesmo tarde, o plenário estava cheio.
Diferentemente de votações de projetos comuns, nenhum partido da chamada base do governo – que apoia Michel Temer –, deu abaixo de 90% dos votos dos presentes, o que mostrou o engajamento dessas siglas na obtenção de um resultado favorável ao Planalto. Alguns partidos, no entanto, participaram menos: apenas 63% dos deputados do PTB e 68% dos congressistas do PSD estavam na reunião.
Do grupo dos indefinidos – que não são nem aliados ao Planalto nem da oposição –os mais favoráveis foram PSB e PHS, se consideradas a fidelidade nas posições e a presença na sessão. PT, PC do B e PSOL tentaram impedir a votação por meio de obstrução, mas no fim votaram contra. O PSOL entrou no STF pedindo a suspensão da votação, mas foi derrotado. O ministro Fachin negou.
>> Bancada do Rio – A bancada fluminense soma 46 deputados. Foram 32 votos a favor (70%), 9 votos contra (20%) e 4 ausentes (9%), além de Rodrigo Maia (DEM), que não vota por ter presidido a sessão. Foram contra a intervenção: Alessandro Molon (Rede), Benedita da Silva (PT), Celso Pansera (MDB), Chico Alencar (PSOL), Glauber Braga (PSOL), Jandira Feghali (PC do B), Jean Wyllys (PSOL), Luiz Sérgio (PT) e Wadih Damous (PT). A ministra nomeada do Trabalho, deputada Cristiane Brasil (PTB), foi uma das ausentes. Ela é eleita pelo Rio de Janeiro.
>> Nova Iguaçu – Pela relação divulgada na imprensa, os deputados federais iguaçuanos, Felipe Bornier (PROS) e Rosângela Gomes (PRB) votaram favoravelmente à ação militar contra a violência no estado. Walney Rocha (PEN) está entre os ausentes na sessão.

 

Ex-global Valéria
Monteiro no Leopoldo

No sábado (24), a partir das 9 da manhã, o auditório do Colégio Leopoldo, em Nova Iguaçu, sediará mais um evento político. Na ocasião acontecerá a apresentação da pré-candidatura de Jonas Nogueira a deputado federal, pelo Partido da Mobilização Nacial (PMN). Segundo Nogueira, a pré-candidata a presidência da República e ex-repórter do Jornal Nacional e Fantástico, Valéria Monteiro, confirmou presença. O Colégio Leopoldo fica na Avenida Getúlio de Moura, 1.074, no centro.

 

Mais Saúde ao Idoso

Cuidar da saúde é fundamental em qualquer idade. Foi pensando assim que a Secretaria Municipal do Idoso de Belford Roxo resolveu lançar o projeto “+ Saúde ao Idoso”, onde no próximo domingo (25), os idosos da cidade vão participar de aulas de Ginástica Laboral. A atividade, gratuita, vai acontecer de 8h às 10h, na academia Athletic Gym, que está firmando parceria com a secretaria. O projeto vai acontecer aos domingos, na Rua Dona Dagmar 259, Vila Dagmar, e não vai deixar ninguém ficar parado.

 

Ninguém paga nada

Para participar do projeto “+Saúde ao Idoso”, os interessados devem se inscrever no Centro de Reabilitação, que fica na Rua Emídio Vicente 95, Bairro das Graças ou na Policlínica do Idoso, na Avenida Retiro da Imprensa, s/n, no bairro Farrula, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. As inscrições são gratuitas.

 

Nota oficial da Adesg?
sobre a intervenção

A intervenção federal no Rio de Janeiro buscou atender a um clamor pela ordem, diante do caos instalado no estado e na cidade. O crime, a desordem urbana, a decomposição de valores e princípios ficaram expostos e tornaram-se intoleráveis aos olhos da população. A ausência das autoridades e a falta de liderança foram causas mais imediatas da decisão. A Constituição prevê que a intervenção poderá ocorrer para por termo à grave perturbação da ordem pública e é bastante que um quadro de transtorno se instale e que o estado-membro não queira ou não consiga enfrentá-lo de forma eficaz.

 

Experiência no Haiti

O presidente da República é o comandante supremo das Forças Armadas e a ele compete determinar o seu emprego, ouvido o Congresso Nacional. Os militares têm um sentido muito acurado de cumprimento do dever legal, de disciplina e de hierarquia. A capacidade de liderança é atributo ensinado, treinado e exercitado no dia-a-dia. A experiência no Haiti por 13 anos em missão de manutenção da paz qualifica o Exército Brasileiro para o desempenho de missões de garantia da lei e da ordem.

 

General pede atenção
em outras áreas

A intervenção federal não resolve toda a crise no estado. O grave quadro de perturbação da ordem social está presente não só na Segurança, mas também na Saúde, na Educação e na Administração de um modo geral, pela ausência de liderança e condições mínimas para conduzi-la. Uma intervenção mais ampla, como mecanismo drástico e excepcional, talvez fosse necessária para manter a integridade dos princípios basilares previstos no preâmbulo da Constituição Nacional. *General Umberto Andrade – Presidente da ??Associação de Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg).

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